SALVADOR
Turismo de golfe: Bahia é a bola da vez
Por Silvia Maria Nascimento, do A Tarde
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Os números não poderiam ser mais promissores. Houve um salto de sete mil, há dez anos, para 25 mil brasileiros praticando o esporte, um movimento de R$ 800 milhões por ano, de um total de US$ 30,5 bilhões no mundo inteiro, e os quatro melhores campos destinados à prática localizados na Bahia.
Este é o cenário que o turismo de golfe encontra pela frente no Brasil, o que inclui, ainda, 40 novos projetos pelo País, dos quais nove são na Bahia e outros nos Estados de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará.
O Nordeste tem o que os estrangeiros – são cerca de 50 milhões de golfistas no mundo – mais gostam além do campo: sol, praia e belas paisagens naturais. A Bahia sai na frente e desponta como o principal pólo do Brasil, embora em todo o País sejam cerca de 107 campos aptos a atender ao quesito esporte & turismo. O maior número ainda está em São Paulo.
Na Bahia, a Costa dos Coqueiros, Litoral Norte do Estado, a médio e longo prazo, tende a se consolidar como maior pólo de turismo de golfe do Brasil. Título, por sinal, que já é dela, detentora que é dos quatro melhores campos voltados para o turismo (instalados em resorts) do País, localizados na Costa do Sauípe, Praia do Forte, Ilha de Comandatuba e Trancoso.
Os próximos projetos estão previstos para a região de Baixio, Praia da Costa Azul (perto da divisa com Sergipe), Ilha de Cajaíba, na Baía de Todos os Santos (município de São Francisco do Conde), Belmonte e Porto Seguro, também em Trancoso. Fora dos resorts, outros projetos serão realizados em Guarajuba e Busca-Vida, destinados apenas aos condomínios residenciais.
A estimativa é da Secretaria de Turismo, Bahiatursa e de entidades como a Confederação Brasileira de Golfe, Bureau Brasileiro de Turismo de Golfe e Federação Baiana. Isto porque mais nove campos oficiais, além dos dois existentes, estão em planejamento para o Litoral Norte até a divisa com Sergipe.
Quem quiser sair na frente pode pegar a bolinha e começar a treinar. Se depender das autoridades brasileiras, a Bahia abocanha uma parcela considerável dos 30% de golfistas que têm disponibilidade para viajar em busca de novos campos e ao mesmo tempo gastar em turismo.
Um público classe A, que passa em torno de quatro horas por partida caminhando e dando suas tacadas, principalmente quando estão à beira de uma bela praia.
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