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SALVADOR

Vítimas lembram do pânico no ferry

Por Emanuella Sombra, do A Tarde

07/12/2007 - 23:48 h

>>Capitania dos Portos vai apurar acidente na baía

Na hora do acidente com o ferry-boat, nesta quinta, a primeira coisa que veio à cabeça do promotor de vendas Eliomar Nascimento Santos, 23, foi “o naufrágio do Titanic”, mesmo sem motivos para se comparar o precário Rio Paraguaçu com o glamuroso transatlântico. Mas, segundo ele, a lembrança se justificou pelo pânico a bordo “Não vimos o navio. Só quando ele começou a apitar”, conta Eliomar, que viajava a trabalho e lembra como foi difícil distribuir os coletes salva-vidas, lacrados, em um compartimento de difícil acesso, retirados com a ajuda de dois homens.

Com uma luxação no braço, ele ainda teve forças para socorrer uma senhora caída à sua frente. Depois do impacto, recorda, muitos idosos se machucaram, e gente com criança de colo começou a chorar e entrar em pânico. Nenhum funcionário prestou socorro e os passageiros se encarregaram de estabelecer a calma e acomodar os feridos. “A sorte é que batemos na parte lateral. Se fosse de frente, a tragédia seria maior”.

Ainda de acordo com ele, depois do estrago, o ferry seguiu viagem, mais veloz do que o comum e soltando uma fumaça estranha até a ilha, onde uma equipe do Samu aguardava. “Me lembro até agora do barulho do ferry arrastando na lataria do cargueiro”.

Médica – Para a médica Márcia Franckevicius, 49, a decisão de passar o fim de semana no Clube Med, em Itaparica, terminou sendo uma idéia desastrosa. Ela viajava com o marido e dois filhos, de 14 e 16 anos. Ela conta que, da área externa da embarcação, assistia à aproximação e pensava: “Vai bater, vai bater. Tive muito medo, era um petroleiro e podia até explodir”.

Márcia, que mora em São Paulo, fraturou o braço direito. Ela é geriatra e clínica geral e, além de atender na capital paulista , dá aulas no interior. Nesta sexta, antes de uma cirurgia para reduzir a fratura, perguntava: “Como cumprir minha agenda na semana que vem? Sou profissional liberal. Quem vai pagar minhas contas?”.

Ela se queixa de não ter sido atendida por funcionários da TWB. Levada pelo Samu a um hospital da ilha, ela contou apenas com a agência que lhe vendeu o pacote de viagem. E ameaça: “Falta de respeito, vou entrar na Justiça”.

Colaboraram Vítor Pamplona e Marlene Lopes

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