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SALVADOR

Zoológico precisa de mais bichos, dizem visitantes

Por Tássia Novaes

18/07/2006 - 0:00 h

A placa indica que a cabana vazia ao lado das zebras pertence à girafa. O aquário das cobras está em manutenção. Não há flamingo nem chipanzé, bichos que estiveram em exibição ao público anos atrás, mas nunca foram repostos depois de terem morrido. Esses são alguns animais que ficam apenas no imaginário de quem visita o Parque Zoobotânico Getúlio Vargas em Salvador.



A diversão dos visitantes fica por conta de felinos como gato do mato, onça pintada, tigre de bengala, leão e leoa. Urso e hipopótamo também chamam atenção das crianças que passeiam no local. Entre os mais exóticos estão as zebras, animal que habita as planícies da África, e os camelos, símbolo da Arábia. “É importante ter acesso a bichos que não fazem parte da nossa realidade. É um contato mais próximo para as crianças. É como se os bichos das histórias infantis tomassem forma. Devia ter mais opções, o chinpanzé mesmo é clássico”, diz Eliana Aragão, 32, publicitária, que na manhã de terça-feira tirou folga para mostrar os animais à filha de Júlia, de um ano e oito meses.



Funcionário há mais de 20 anos do zoológico, Diolindo Assis lamenta a falta de alguns bichos. “Os flamingos eram as aves que eu mais gostava de admirar. A penugem rosa é bonita. Depois que morreram não colocaram outro no lugar, é uma pena”, conta. O mesmo ocorreu com o chipanzé e a girafa. Os animais não fazem mais parte do quadro de bichos do zoológico há mais de um ano. Há apenas uma versão empalhada do flamingo disponível para visitação no museu Wagner Lacerda, localizado dentro do próprio zoológico, onde também é possível ver outros animais empalhados como o lobo guará, tamanduá bandeira, furão entre outros.



De férias em Salvador, a paulistana Soraia Mendes, 41, levou os dois filhos – um casal de gêmeos de oito anos – para conhecer o zoológico de Salvador. Mesmo diante de outras opções como jacaré de papo amarelo e raridades como a harpia, ave de grande porte que habita florestas densas da América do Sul, as crianças não deixaram de questionar o sumiço da girafa. “Queria ver se o pescoço da girafa grande mesmo”, disse João Vitor ao irmão Pedro.



Ao contrário do que muitos podem pensar, os animais que habitam o zoológico de Salvador não foram tirados da natureza. A maioria nasceu em cativeiro ou então foi apreendida em operações da polícia de combate a venda ilegal de animais silvestres. Há também situações menos comuns. O leão Simba, por exemplo, veio do Rio de Janeiro após ser abandonado por um circo há cinco anos. “Largaram seis leões de uma vez só na porta do zoológico do Rio. Um deles veio para cá”, conta Maria Angélica dos Reis, veterinária do zoológico. O leão chega a comer 50 quilos por semana.



Questionada sobre a aquisição de novos animais, a administração do zoológico foi taxativa: “Não há previsão. Não sabemos quando teremos outros bichos”, diz Maria Angélica dos Reis, veterinária.

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