BAHIA
Empresa deve obedecer a uma série de exigências
Por Anderson Sotero
Dentre as 13 notificações que a Dow recebeu, está o cercamento da área com vigilância, além de estudos geológicos que incluam a verificação de áreas de risco na região. É exigido, ainda, a permissão de acesso do Serviço Geológico do Brasil (CRPM) e o fornecimento de dados para que a empresa pública, também, possa realizar um estudo sobre o caso da cratera.
“A gente veio aqui há umas duas semanas para tentar entender o que está acontecendo”, contou o agente fiscal Paulo Magno, que responde interinamente pela superintendência baiana da Agência Nacional de Mineração (ANM).
“Pedimos estudos para detectar o que está ocorrendo, o monitoramento da região para observar a instabilidade do solo e ver se há alguma movimentação. O que pode estar ocorrendo é um falhamento”, disse. O CRPM foi procurado pela reportagem, mas não houve resposta até o fechamento desta edição.
O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) informou que realizou fiscalização no último dia 7, na Ilha de Matarandiba, e que um relatório de atendimento emergencial está sendo finalizado. Não foi informado prazo.
Nascido e criado na vila, o radialista Jafeth Costa, 22 anos, contou que chegou a ir ao local. “A população ficou assustada. Falaram que era um fenômeno natural ou algo causado pela Dow. Eu fui lá e me assustei também. Não dá para ver o fundo e fazia um barulho que parecia um trovão”.
*Colaborou Felipe Santana
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