SAÚDE
Governo baiano realizará 79 mil cirurgias eletivas em 3 meses
Mutirão atenderá demanda represada durante a pandemia
O governo da Bahia anunciou nesta segunda-feira, 14, que, para zerar a fila de cirurgias eletivas que tiveram a demanda represada durante a pandemia da Covid-19, vai realizar 79 mil procedimentos cirúrgicos, exames pré-operatórios e anatomopatológicos. Esse montante, segundo o executivo estadual, contempla os projetos do Mutirão de Cirurgias Eletivas e as Feiras de Saúde.
Publicado no Diário Oficial do Estado do último sábado, 12, o edital para o credenciamento de prestadores contempla os 417 municípios e possui início imediato. Ao todo, serão oferecidos 36 tipos de procedimentos, como cirurgia de catarata e remoção de mioma, útero, vesícula, hérnias, dentre outros. “Nós estimamos 79 mil cirurgias no período de 90 dias. Com a queda do número de internados e dos novos casos da Covid-19, a gente pode retomar, em regime de mutirão, essas cirurgias eletivas que estavam represadas”, afirmou o governador Rui Costa.
De acordo com a secretária da Saúde do Estado, Adélia Pinheiro, “terão acesso aos procedimentos as pessoas que já possuem o diagnóstico e indicação de cirurgia, e que estão cadastradas pelo município no Sistema Lista Única. Se o paciente não sabe se está cadastrado, ele deve procurar a Secretaria Municipal de Saúde para realizar o cadastramento. Também é possível ser encaminhado através das Feiras de Saúde que serão realizadas em diversas localidades”.
Ainda de acordo com a titular da pasta estadual, “esse é um projeto que vai salvar muitas vidas e dar dignidade às pessoas que esperam por uma cirurgia há meses ou anos”. Os atendimentos serão prioritários para mulheres, mas também beneficiarão homens que necessitem de algum procedimento ofertado.
As 21 Policlínicas Regionais de Saúde funcionarão em regime especial para dar celeridade aos exames pré-operatórios, tais como ultrassonografia abdominal, transvaginal, mama, eletrocardiograma e radiografia de tórax. “Já conversamos com os prefeitos que são presidentes dos consórcios de saúde e administram as policlínicas regionais. A expectativa é fazer uma grande mobilização para atingir as metas propostas”, completou o governador.
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