BAHIA
Governo nega casos de doença da 'Vaca Louca' em Salvador
Ministério diz que doenças neurodegenerativas investigadas na Bahia podem ser relacionadas a DCJ esporádica
Por Da Redação

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) esclareceu, nesta segunda-feira, 10, que os casos das doenças neurodegenerativas investigadas na Bahia não estão relacionados à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) - variante da DCJ (vDCJ), conhecida popularmente como a "Doença da Vaca Louca”.
Segundo o Ministério da Saúde, um caso está em investigação e ainda falta realizar exames para confirmação do diagnóstico. Até o momento, as informações disponíveis indicam para um possível caso de DCJ esporádica, uma forma que não possui relação com a ingestão de carne e subprodutos de bovinos contaminados com Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) clássica. A condição não é transmitida de forma direta de um indivíduo para outro.
O Mapa informou que, desde que a vigilância da DCJ foi instituída pelo Ministério da Saúde, nenhum caso da variante da doença de Creutzfeldt-Jakob (vDCJ) foi confirmado no país. Da mesma forma, a EEB clássica nunca foi detectada no rebanho bovino do Brasil em mais de 20 anos de existência do sistema de vigilância da doença, instituído e coordenado pelo Mapa.
Desde 2012, o Brasil detém o reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como país de risco insignificante de EEB.
O Mapa reforçou também que o consumo de carne e produtos derivados de bovinos no Brasil é considerado seguro e não representa risco para a saúde pública.
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