Integrante do PCC é morto em confronto com a polícia em Cândido Sales

O traficante de drogas e de armas Aelson Gusmão, um dos braços do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Bahia, foi morto em troca de tiros com homens da Companhia de Ações Especiais do Sudoeste e Gerais (Caesg) e da polícia civil de Cândido Sales, a 595 km de Salvador.

Segundo o delegado de polícia Nei Brito, Gusmão era um dos bandidos mais perigosos em atividade no Estado, com quatro mandados de prisão expedidos pelas justiças paulista e baiana. Gusmão portava uma pistola 40, uma pistola israelense e um revólver calibre 38.

“Ele é acusado pela morte de 10 pessoas nos últimos dias, tudo em nome do tráfico de drogas”. O corpo está sendo necropsiado no Instituto Médico Legal (IML) de Vitória da Conquista.

A polícia encontrou ainda mais de 70 munições intactas de pistola semi-automática. O bandido tornou-se “inimigo público número um ao ameaçar autoridades, como policias e juízes”, informou uma fonte.

A intenção do bandido era, de acordo com a polícia, ocupar os bairros Nossa Senhora Aparecida (México) e Pedrinhas, em Conquista para traficar drogas pesadas. A polícia suspeita que ele estivesse armando comparsas nessas localidades para resistir à polícia e eliminar rivais.

O confronto ocorreu no bairro Usina, em Cândido Sales, onde Gusmão e o comparsa Jair Lopes estavam escondidos há mais de um mês. O local fica a poucos metros da delegacia de polícia da cidade. Uma denúncia anônima, na tarde dessa sexta-feira, 28, levou a polícia ao local, porém Lopes conseguiu escapar antes da abordagem policial.