OPERAÇÃO EFÚGIO
Integrantes de grupo de extermínio são presos em operação na Bahia
Sargento da reserva da PM e outros seis homens são apontados como autor de homicídios
Por Da Redação

Um sargento da reserva da Polícia Militar e mais seis homens investigados por três assassinatos foram presos na manhã desta quarta-feira, 12, na cidade de Itaberaba, região da Chapada Diamantina, durante a ‘Operação Efugio’. As decisões judiciais de prisão preventiva e temporárias fazem parte das investigações da Corregedoria-Geral da Secretaria da Segurança Pública da Bahia.
Os presos são investigados pelas mortes de Josenilton Santos de Jesus, no dia 7 de Julho de 2020, de Ademário de Jesus Júnior, no dia 2 de Agosto, de Héctor Franclin Gomes dos Reis, em 5 de agosto do mesmo ano. Eles são suspeitos de integrar um grupo de extermínio.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), os integrantes do grupo criminoso passaram a ser investigados após os materiais apreendidos pela ‘Operação Portal’, deflagrada pela SSP no dia 30 de setembro de 2020, serem periciados pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).
O cruzamento das informações contidas em um revólver de marca Rossi de calibre 40 e em outras armas apreendidas na ação foram pontos essenciais para que a Força Tarefa da SSP chegasse até os suspeitos de homícidio.
As ações acontecem nesta manhã nas cidades de Itaberaba e Feira de Santana por equipes da Força Correcional Especial Integrada de Combate a Grupos de Extermínio da SSP, que cumprem mandados expedidos pela Vara Criminal da cidade de Itaberaba.
Documentos, valores, armas e munições já foram apreendidas durante o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão em diversos pontos das cidades. Na residência do ex-policial preso, uma pistola calibre 380, 16 munições e um celular foram apreendidos.
A varredura apreendeu sete armas de fogo - entre pistolas e espingardas - de calibres 40, 380, 357 e 9 milímetros, uma quantidade de dinheiro, documentos, celulares, munições e estojos. Policiais seguem em campo nas buscas de suspeitos envolvidos em execuções feitas no ano de 2020.
Parte do material passará, junto com os presos, por perícia no para o Departamento de Polícia Técnica (DPT). Celulares e materiais tecnológicos seguirão para perícia no MP.
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