SE ARREPENDEU
Mulher recupera guarda de recém-nascido após colocar para a adoção
Para ter o filho de volta, foi necessário um trâmite que durou quase 50 dias
Por Da Redação
Uma mulher desistiu de colocar o filho recém-nascido para a adoção, numa cidade do Território de Identidade Costa do Descobrimento, que fica no sul do estado da Bahia.
De acordo com a Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA), a mulher apresentado como Ângela (nome fictício para preservar identidade) enfrentou uma gravidez indesejada em segredo e fez a entrega voluntária do bebê.
Pouco depois, ela se arrependeu em tempo de recuperar a guarda. No entanto, para ter o filho de volta, foi necessário um trâmite que durou quase 50 dias.
“Foram os 47 dias mais difíceis da minha vida. Eu passava as noites em claro, sem conseguir dormir, sem alegria, pensando nele”, desabafou a mulher.
Através da ajuda do DPE, Ângela realizou exame de DNA para comprovar ser a mãe biológica do bebê que tinha entregue dizendo ser de outra pessoa, e conseguiu a reintegração do poder familiar.
Após o resultado do exame, a Defensoria ingressou com uma ação judicial para reconhecimento de maternidade e liminar de guarda provisória. De acordo com o defensor público, Fábio Fonseca, caso o arrependimento tivesse ocorrido muito depois da entrega, a discussão sobre a guarda deveria ser feita no âmbito do processo de adoção.
Com a guarda deferida, o bebê voltou para os braços da genitora e ambos tiveram garantido o direito ao aleitamento materno. Agora, as partes aguardam o processo de reconhecimento da maternidade e registro de nascimento da criança.
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