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Ponte: Duplicação sem data para acabar

Por Vânia Castro, Sucursal Juazeiro

21/04/2008 - 22:39 h

Construída na década de 50, durante a gestão do presidente Eurico Gaspar Dutra (1946-1950), a Ponte Presidente Dutra liga as cidades de Juazeiro-BA e Petrolina-PE. Os seus 801 metros servem para facilitar a vida diária de 35 mil motoristas como também aproximar culturas, economias, lazer e povos. A Ponte Presidente Dutra é a principal via de acesso de escoamento de produtos do Nordeste para as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. ^

Ultimamente, porém, atravessar a Ponte Presidente Dutra, especialmente nos horários de pico, tem sido um verdadeiro sacrifício. Isso porque o tráfego de carros, bicicletas e motocicletas tem que ser aliado à segurança da atual reforma. As obras de ampliação e duplicação foram iniciadas em janeiro de 2002, com a promessa de que em 30 meses tudo estaria resolvido.

Os pedestres e ciclistas, no entanto, terão seu espaço com mais dois metros em cada lateral, ampliando a área que hoje é de 70 cm. A parte levadiça (portão da ponte) e histórica da ponte será preservada. Sua estrutura é formada por 20 tramos e a extensão é de 801 metros.

De acordo com o superintendente do Dnit em Petrolina, Reginaldo Nunes, já foram disponibilizados R$ 25 milhões para as obras, gastos em média 80% deste valor. A restauração parou pela primeira vez por falta de recursos dois meses depois do início da obra. Retomada apenas em julho, continuou até janeiro de 2003, quando ocorreu mais uma paralisação, voltando mais uma vez em julho.

O projeto voltou a ser interrompido em novembro de 2003, recomeçando em julho de 2004. Em abril de 2005, quase um ano depois, parou pela última vez e foi reiniciado em setembro de 2006. Hoje a continuação das obras depende de novas licitações, o que, segundo o superintendente, está previsto para o final deste semestre. “Acredito que tenhamos uma empresa para começar em julho e concluir os trabalhos em dezembro, ainda deste ano”, ressaltou.

Segunda ponte construída, sua arquitetura foi feita em concreto por duas empresas: a brasileira Estacas e Franki Ltda. e a francesa Entreprises Campenon Bernard. Para a historiadora Izabel Pontes, a ponte acompanhou o desenrolar da história do País, sendo também alvo de movimentos de reivindicação. “Há mais de 50 anos, o objetivo principal da construção deste patrimônio histórico da região era ligar os trens de Juazeiro e Petrolina. Os arcos da ponte possibilitavam a passagem dos vapores, referência marcante naquele período da história cultural do Vale do São Francisco, além também do fascínio que sempre encantou a sociedade, turistas e artistas”, explicou.

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