Adelmário Coelho comemora valorização do forró na Bahia

Pouco antes de subir ao palco para se apresentar para um público de pouco mais de 120 mil pessoas, noite desta sexta-feira, 1, no Parque de Exposições, o cantor Adelmário Coelho avaliou como "positivo" a mudança no cenário da música baiana e revelou que está preparando uma surpresa para os 30 anos de carreira: "quem sabe um filme".

"Muita mudança positiva. Todo militante da cultura quer ver essa cultura sempre no pódio. Quando eu cheguei aqui em Salvador, nos anos 70, com 17 anos, para servir o exército, que era meu sonho inicial, o forró aqui era algo que, para não dizer que não existia, no bairro de Itapuã, tinha uma bar chamado "uaua" e lotava nos finais de semana", disse o artista baiana.

Que ainda completou na sequência. "Aquelas pessoas que tem a cultura como estilo próprio o forró. Então você tem trip do forró. Sanfona, zabumba e triângulo. Nada mais na capital baiana, e eu como baiano fico a vontade para falar isso. Nas minhas andanças no Brasil, as pessoas perguntavam: 'rapaz , como você consegue sobreviver na Bahia com forró?"

Sobre os 30 anos de carreira e os 70 de idade que está prestes a completar, o artista baiano revelou que algo bom vem por aí. 

"Dis 19 de agosto agora eu completo 70 anos, graças a Deus, a minha santa Dulce dos Pobres. Eu não sou muito de comemorar aniversário, mas 30 anos de estrada merece um registro. Eu ainda não sei o que vai ser, talvez um filme?", disse.

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