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SÃO JOÃO

Periperi preserva tradição da guerra de espadas

Por Caio Issa*

28/06/2017 - 22:43 h | Atualizada em 21/01/2021 - 0:00
Disputa reuniu moradores da rua Doutor Almeida
Disputa reuniu moradores da rua Doutor Almeida -

Por volta das 18h desta quarta-feira, 28, quem apareceu na ponta da rua Doutor Almeida, em Periperi, no Suburbio de Ferroviário de Salvador, pôde assistir um show de labaredas que rodavam por toda a parte. O som emitido pelos explosivos e o fogo colorido anunciavam o início da guerra de espadas.

A tradição – que acontece anualmente sempre um dia antes de São Pedro – chegou à capital pelas mãos de um grupo de amigos de Cruz das Almas e Senhor do Bonfim. “Isso aconteceu há mais de 20 anos, quando viemos morar no Subúrbio Ferroviário”, revela um deles, sob anonimato.

Enquanto uns admiravam de longe, outros se divertiam correndo, pulando e soltando as espadas. O espadeiro Leonardo Miranda, 31, defendeu a tradição. Enquanto falava com a reportagem, foi interrompido por um grupo de moradores que, em coro, gritava: “a tradição não pode acabar”.

Mesmo reconhecendo os riscos da queima dos fogos de artifício, era visível no olhar de cada espadeiro a sensação de prazer e liberdade de fazer algo que foi passado de pai para filho.

Eles não quiseram se identificar, mas o discurso de todos eles era um só: “Desde pequeno eu vejo meu pai fazendo isso aqui. Ainda que tenha riscos, não tem como não amar”.

Imagem ilustrativa da imagem Periperi preserva tradição da guerra de espadas
| Foto: Adilton Venegeroles l Ag. A TARDE

Passada de pai para filho, a batalha de fogos acontece há 25 anos (Foto: Adilton Venegeroles l Ag. A TARDE)

Valor cultural

Grande parte dos moradores é a favor da tradição. Eles resguardam o valor cultural, mas também reconhecem os riscos que a queima das espadas pode trazer. Denominado “Tradição”, um grupo defende a importância de manter a festa organizada.

Por isso, vão fardados àss ruas, a fim de garantir a diversão. “Vem todo mundo padronizado com a intenção de brincar e se divertir a noite toda. Com a nossa camisa conseguimos identificar quem está com a gente”, contou Rodrigo Raniere, 22.

Enquanto a equipe de reportagem estava no local, policiais militares levaram ao menos três jovens que participavam da batalha de fogos. Após tentativas de contato com a PM, a reportagem não obteve retorno.

*Sob a supervisão da editora-coordenadora Ana Paula Ramos

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