BRASIL
Com participação de Ludmilla e Pabllo Vittar, projeto internacional promove diálogos para contribuir no combate à fome
Com o objetivo de contribuir com organizações no combate à fome no Brasil e no mundo, a organização diplomática multimídia Liberatum, criada em Londres (Inglaterra) em 2001, iniciou o projeto “Lifesaving Conversations” e convidou diversos artistas brasileiros para discutir diversas temáticas e incentivar o público a fazer doações.
“O intuito é incentivar as pessoas a doar, ao mesmo tempo em que, através dos episódios, promovemos assuntos importantes, dando voz e cara para essas histórias que precisam ouvidas e que muitas vezes não tem visibilidade, como por exemplo profissionais de saúde, refugiados salvando vidas, especialistas em saúde mental, ativistas de questões de raça e gênero, entre muitos outros”, explicou o produtor Lucas Vilas.
Segundo ele, a Liberatum sempre se preocupou com o social como foco do trabalho desenvolvido, entretanto, com o surgimento da Covid-19 e os impactos do isolamento social, o projeto surge com a necessidade de contribuir com organizações que atuam no combate à fome. Há quase 20 anos, a organização vem promovendo espaço para discussões, quebra de tabus e lutando pelos direitos humanos através da arte, cultura e entretenimento. Entre filmes, festivais, cúpulas e palestras, a Liberatum já trabalhou com nomes como Barack Obama, Naomi Campbell, Cher, M.I.A, entre outros, além de já ter atuado em mais de 15 países nas Américas, Europa, África, Ásia e Oceania.
Para o projeto “Lifesaving Conversations”, a equipe da Liberatum realiza uma pesquisa para identificar famosos e anônimos que possam contribuir para passar uma mensagem importante. Segundo o produtor do projeto, eles têm priorizado a seleção de pessoas da linha de frente no combate à fome, injustiças sociais, agentes do bem e pessoas com histórias inspiradoras.
No Brasil, o projeto já promoveu conversas como a história do venezuelano lgbtqia+ Elvis Daniel, que, em uma conversa com a cantora Pabllo Vittar, contou os desafios enfrentados por ele desde a dura realidade em seu país de origem, as barreiras que encontrou quando chegou ao Brasil, e como a ACNUR, agência da ONU para refugiados no Brasil, pôde mudar sua realidade e permiti-lo a viver uma vida digna e poder ajudar à outros em situação similar.
Houve também um emocionante desabafo de Mirtes Souza, mãe do menino Miguel, que teve a vida interrompida após negligência por parte da empregadora de Mirtes, em uma conversa sobre o incidente, injustiça e racismo estrutural com a cantora Ludmilla.
“São histórias como essas que tem sido e serão contadas através desse projeto que já contou também com Cauã Reymond e a professora Camila Cristal, Thelminha e Naty Sousa, e as soteropolitanas Daniela Mercury e Rosy Silva”, contou Vilas.
Para o produtor, a comunicação é uma ferramenta de mudança e se através dela for possível promover questionamentos do público sobre o próprio lugar no mundo, incentivar a solidariedade ou trazer esperança, será um objetivo alcançado.
“Desse propósito surge o formato do nosso projeto, que visa levar informação, à medida em que incentiva as pessoas a criar um olhar mais sensível para o outro, e à contribuir da melhor maneira possível. Junto com informação, queremos também mostrar quão importante é contribuir para famílias em situação vulnerável, e como o espectador, mesmo de casa, pode salvar vidas”, explicou.
De acordo com Lucas Vilas, é importante o debate sobre direitos humanos. Ele contou que a Liberatum fazia isso através dos festivais, palestras e filmes, e agora, mais do que nunca, buscam também alcançar o público virtual, com questionamentos e informação, para investir em uma sociedade mais igualitária.
Segundo ele, o conhecimento é um mecanismo que deve ser usado para provocar reflexões. Na era digital, conforme o produtor, é necessário utilizar a ferramenta da internet para propor discussões, soluções e criar oportunidades com responsabilidade social.
“Estamos muito felizes com o feedback do nosso projeto aqui. Este é o primeiro projeto nosso dedicado ao Brasil e termos convidados incríveis contribuindo conosco, e ter histórias tão importantes discutidas é incrível. O público tem se emocionado e solidarizado com as pautas trazidas nas conversas e isso é de muita valia”, relatou Lucas Vilas.
No território brasileiro, o projeto foi iniciado contando com artistas como Daniela Mercury, Pabllo Vittar, Ludmilla e outros. O próximo passo é expandir o projeto para outros países como Reino Unido, Índia, Estados Unidos, Espanha e África do Sul, entre outros. Os próximos episódios terão as participações de Sharon Stone, Michael Douglas, Zoe Saldana, Sonam Kapoor e outros.
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