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BRASIL

Construção de piscinões anda em ritmo lento

Por Agência Estado

29/11/2006 - 0:06 h

As fortes chuvas entre domingo e segunda-feira anteciparam a temporada de inundações em São Paulo neste ano. No entanto, a construção de piscinões, uma das medidas para diminuir esse risco, anda em ritmo lento. Até agora, segundo dados do Sistema de Execução Orçamentária fornecidos pela assessoria do vereador Paulo Fiorillo (PT), a Prefeitura ainda não gastou nada dos R$ 13,7 milhões previstos para as obras de piscinões e reservatórios em 2006. E o valor orçado inicialmente para esse fim era de R$ 22 milhões.



Reportagem do Grupo Estado em janeiro apontava que a Prefeitura planejava investir na construção de mais quatro piscinões este ano. O mais avançado é o do Córrego Oratório, feito em parceria com o governo do Estado no limite com Santo André, que deve entrar em funcionamento no início de 2007. A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Planejamento (Sempla) informou, em nota, que a redução da verba estimada para os piscinões se deve à divisão de custos com o Estado, mas tanto Prefeitura quanto o governo estadual não souberam dizer quanto cada um vai investir. Segundo a Sempla, serão aplicados R$ 6,3 milhões para a desapropriação da área destinada ao piscinão Sharp, no Córrego Pirajuçara, zona sul.



A região é tradicionalmente uma das mais atingidas por enchentes. Esse recurso não aparece na execução orçamentária, de acordo com a secretaria, porque ainda está reservado, ou seja, em um estágio anterior ao empenho da verba para a obra. A previsão da Secretaria de Infra-estrutura Urbana e Obras é que o Sharp comece a ser construído no ano que vem. Outro piscinão que aguarda desapropriação do terreno é o do Córrego Ribeirão Vermelho, no limite com Osasco, zona oeste. As obras só devem ter início em 2008. Apesar dos investimentos a conta-gotas nos piscinões, a Sempla informou que R$ 111 milhões já estão empenhados para obras e serviços contra enchentes neste ano, 42,3% a mais que os R$ 78 milhões de 2005.



O chefe da assessoria de serviços e obras da Secretaria de Coordenação de Subprefeituras, Ronaldo Camargo, reconheceu que o volume de chuvas registrado neste mês ficou acima do esperado, mas a situação de combate a enchentes é “extremamente boa”. "Dos 16 piscinões da cidade, 13 estão com 100% de sua capacidade disponível.”



REMÉDIO CARO - O coordenador do núcleo de urbanismo do Instituto Pólis, Renato Cymbalista, critica a ênfase na construção de piscinões. Segundo Cymbalista, eles são “um remédio caro adotado por falta de uma política de prevenção, bem mais barata”. Como exemplo dessas alternativas menos dispendiosas, o urbanista cita a obrigatoriedade de manutenção de áreas permeáveis, “algo já previsto em lei, mas pouco respeitado”.

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