Cúpula da PF corre para cargos no exterior antes do governo Lula

Após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial, integrantes do comando da Polícia Federal já deixam seus cargos, com dirigentes definindo os seus próximos destinos. De acordo com a Folha de S.Paulo, parte da da cúpula da PF deve ocupar cargos no exterior, em indicações que já estão tramitando internamente.

O diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, por exemplo, deve ir para a Espanha. O delegado Caio Rodrigo Pellim, diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado, foi escolhido para atuar junto ao Departamento contra o Crime Organizado Transnacional da OEA (Organização dos Estados Americanos), em Washington, nos Estados Unidos.

A delegada Mariana Paranhos Calderon, da Diretoria de Gestão de Pessoal, e o delegado Alessandro Moretti, da Diretoria de Inteligência Policial, devem ser os escolhidos para as representações brasileiras no Uruguai e na França, respectivamente.

O que acontece é uma espécie de transição antecipada, já que grande parte desses profissionais deviam deixar seus cargos com o início do governo Lula.

Além da direção da PF, assessores do ministro Anderson Torres, da Justiça, também se movimentam por postos fora do Brasil. Foi solicitada ainda a criação de dois postos em Boston, nos EUA, para abrigar auxiliares do atual titular da pasta da Justiça