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BRASIL

Diferença entre projeção da população e contagem do IBGE chega a 374%

Por Sabrina Craide, da Agência Brasil

03/11/2007 - 12:34 h

O município de Campos Verdes, no norte do estado de Goiás, tem 6.393 habitantes, conforme a contagem feita neste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas, segundo a projeção populacional feita pelo órgão para 2006, moravam na cidade apenas 1.707 pessoas. A diferença é de 374,5%.

Em Japurá, no Amazonas, a situação é inversa. A projeção feita para o ano passado foi de 13 mil pessoas, mas a contagem divulgada neste ano mostra que existem apenas 5.280 moradores na cidade.

Assim como em Campos Verdes e Japurá, diversos municípios brasileiros registraram grandes diferenças entre o que foi projetado para o ano passado e os resultados da contagem populacional deste ano. A cidade de Baliza, em Goiás, teve sua população projetada em 897 pessoas no ano passado, e neste ano a contagem registrou 3.299 habitantes.

Para o coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE, Luiz Antônio Pinto de Oliveira, essas diferenças são normais. “Os números nunca vão ser iguais. Um é uma estimativa, e outro é uma contagem no campo, um recenseamento. Logicamente, nunca vai ser igual a população recenseada ou contada com as estimativas. Mas a tendência é haver uma aproximação, tendo em vista que nós acompanhamos os parâmetros das componentes demográficas”, explica.

O IBGE realiza censos demográficos da população a cada dez anos. São pesquisas mais abrangentes, contendo informação sobre o crescimento e a concentração da população, assim como a condição de ocupação e a média de moradores por domicílios. No meio da década, são realizadas as contagens populacionais que mostram apenas quantos habitantes existem em cada município, nos estados e no país.

Para os anos em que não há nem censo nem contagem, são feitas projeções com base nos registros de nascimento e óbitos e levando em conta a tendência de deslocamento da população em cada localidade. “As projeções são feitas com base nas populações que se têm dos censos e nas hipóteses sobre o comportamento da fecundidade, da mortalidade e das migrações. Com base nas metologias desses componentes demográficos, fazemos as projeções, utilizando a tendência dos censos anteriores”, explica Oliveira.

Segundo ele, as diferenças entre as projeções e a contagem da população são determinadas principalmente pelas migrações, especialmente entre os municípios. “Nos municípios, as possibilidades de diferenças são maiores porque eles estão submetidos ao processo de migração intermunicipal que a gente não tem registro”, afirma.

Para o coordenador, a única alternativa para que não houvesse tanta diferença entre as projeções populacionais e o número de habitantes verificado nos municípios seria a existência de registros dos deslocamentos populacionais. Segundo ele, não há possibilidade de realizar a contagem da população com mais frequência, pois a operação é muito cara.

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