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Estudante de Medicina foge após assumir ter estuprado 4 crianças no Piauí

Publicado domingo, 10 de outubro de 2021 às 18:18 h | Atualizado em 10/10/2021, 18:44 | Autor: Da Redação
Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, de 22 anos, ainda não depôs à Justiça | Foto: Reprodução
Marcos Vitor Aguiar Dantas Pereira, de 22 anos, ainda não depôs à Justiça | Foto: Reprodução -

O estudante de medicina Marcos Vitor Dantas Aguiar Pereira, de 22 anos, está foragido após confessar o crime de estupro de vulneráveis à própria família. Ele abusou de quatro crianças, sendo duas delas suas irmãs, com idades de 3 e 9 anos, filhas da madrasta. O caso tem mobilizado a cidade de Teresina, capital do Piauí.  O processo, que envolve menores, corre em sigilo de Justiça.

Indiciado por estupro de vulnerável, Marcos Vitor teve pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público. Em reportagem do jornal O Globo, o advogado Eduardo Faustino Lima Sá, informou que o cliente não está foragido, mas na verdade renunciou ao “direito ao interrogatório”.  

A madrasta do criminoso, P.L., o conheceu ainda na infância, quando Marcos tinha 8 anos. Ambos passaram a viver na mesma casa quando ele tinha 11 anos, após o casamento de P.L. com o pai de Marcos. No último dia 30, ela acusou Marcos Vitor em suas redes sociais, solicitando informações aos internautas. “Peço ajuda a toda a sociedade na divulgação em massa das fotos desse foragido pra que qualquer pessoa o possa denunciar as autoridades competentes”, publicou.

Em relato ao jornal O Globo, P.L. afirmou que a filha mais velha desenvolveu quadro de transtorno mental. “Ela passou a sofrer de ansiedade e passou a ter muita vergonha em se trocar (tirar a roupa)”, relata. Já a criança mais nova, de 3 anos, teve depoimento colhido e está sendo acompanhada por uma equipe de psicólogos. Segundo a mãe, ela não sabia pronunciar as partes do corpo que teve tocadas pelo agressor, que vivia na mesma casa. 

O crime cometido por Marcos Vitor Dantas Aguiar Pereira está em posse de investigação por parte da Polícia Civil por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

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