Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > BRASIL
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

CRÍTICAS

Evangélicos “fizeram por merecer” má fama, diz reverendo

Caio Fábio D'Araújo, líder progressista entre os evangélicos critica os “aiatolás” das igrejas brasileiras

Por Da Redação

16/04/2023 - 20:55 h
Reverendo Caio Fábio lidera o Movimento Fraternidade do Evangelho
Reverendo Caio Fábio lidera o Movimento Fraternidade do Evangelho -

O reverendo Caio Fábio D'Araújo Filho foi considerado o pastor número um do país nas décadas de 1980 e 1990 por colegas, incluindo o então jovem Silas Malafaia. Entretanto, por suas críticas ácidas ao evangelicalismo nacional, o pastor de Manaus se tornou uma figura impopular no segmento religioso e atualmente é uma referência para a minoria progressista.

De acordo com o líder religioso, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, sob a liderança de pastores com tendências autoritárias, evangélicos "mereceram" a má reputação frequentemente associada a eles pela sociedade secular.

“Tenho que admitir que o olhar da sociedade para evangélicos não é exageradamente negativo. Eles fizeram por merecer no curso dos últimos 40 anos. Desenvolveram-se suficientemente, do ponto de vista numérico e no que diz respeito a ambições políticas e a ênfase que deram no dinheiro, de tal modo que Deus não ouve orações se o indivíduo não fizer sacrifícios financeiros. Existem exceções, mas são infelizmente apenas isso”, argumenta o pastor.

Na entrevista concedida, o membro da Catedral Presbiteriana do Rio criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), chamando-o de "déspota perverso" que encontrou apoio nas igrejas. Além disso, o entrevistado também falou sobre a relação incerta com seu amigo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Muitos líderes têm vocação para aiatolá, coronelismo, sempre estiveram nessa situação de despotismo comunitário. Um cara como Bolsonaro, um déspota perverso e insano, caiu como uma luva. Não precisa ter lógica. Basta alguém chegar tremendo e dizer ‘o Senhor me deu uma ordem’ que todo mundo corre atrás”, defende D'Araújo Filho.

Ele comentou ainda do porquê de evangélicos terem votado em massa em Bolsonaro. “Ele prometia dar todos os favores à igreja evangélica. E ainda introduziu a história do armamento. Evangélicos nunca deram ênfase a isso, civil com arma diziam logo que era coisa do Diabo. Liderei a campanha do desarmamento em 1994. O público que mais apoiava era o evangélico”.

Sobre a proximidade com o atual presidente, o pastor aponta que apesar do estranhamento com o petista quando foi presidente nos dois primeiros, mandatos, voltou a admirar o atual presidente quando Lula foi preso, em 2018. “No dia de Lula ser preso, cresceu imensamente no meu conceito outra vez. Não fugiu, entrou na cadeia e fez o melhor que pôde. Quis visitar, mas achei que PT iria julgar como espécie de oportunismo”.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Tags:

Bolsonaro Cáio Fábio evangélicos Lula

Cidadão Repórter

Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro

ACESSAR

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Reverendo Caio Fábio lidera o Movimento Fraternidade do Evangelho
Play

Influenciadora é presa após agredir mãe em via pública; Confira

Reverendo Caio Fábio lidera o Movimento Fraternidade do Evangelho
Play

Vídeo: delegado da Civil é preso após chamar PM de "vagabundo"

Reverendo Caio Fábio lidera o Movimento Fraternidade do Evangelho
Play

Irritada, Janja responde mulher que chama festival de 'Janjapalooza'

Reverendo Caio Fábio lidera o Movimento Fraternidade do Evangelho
Play

Confira momento em que homem lança artefatos em frente ao STF

x

Assine nossa newsletter e receba conteúdos especiais sobre a Bahia

Selecione abaixo temas de sua preferência e receba notificações personalizadas

BAHIA BBB 2024 CULTURA ECONOMIA ENTRETENIMENTO ESPORTES MUNICÍPIOS MÚSICA O CARRASCO POLÍTICA