BRASIL
Instituto pede cassação de alvará do Carrefour onde João Alberto foi morto
Por Da Redação
O Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro) pediu neste domingo, 22, a cassação do alvará de funcionamento da unidade do Carrefour onde João Alberto Silveira Freitas foi morto após ser espancado por um segurança e por um policial militar temporário.
A solicitação foi feita ao secretário municipal de desenvolvimento econômico, Leonardo Hoff, pela internet. Segundo a reportagem do UOL, a assessoria do secretário e do Carrefour foram procuradas, mas não responderam sobre o caso.
O instituto parte do princípio que o Carrefour admitiu a ocorrência de racismo a partir de dois comunicados vinculados na televisão.
O primeiro foi ao ar na sexta, 20, quando a rede de mercados anunciou que iria abrir as lojas mais tarde para reforçar o "treinamento antirracista". O segundo foi ao ar sábado, 21, no intervalo do Jornal Nacional, da Rede Globo. No intervalo a mpresa assumiu o compromisso de "ajudar a combater o racismo estrutural", nas palavras do CEO do Grupo Carrefour no Brasil, Noel Prioux.
Segundo o Idafro, entende-se que houve uma "confissão extrajudicial" e cita dois artigos do Código de Processo Civil - um deles, o 389: "há confissão, judicial ou extrajudicial, quando a parte admite a verdade de fato contrário ao seu interesse e favorável ao do adversário".
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