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CRIME AMBIENTAL

Justiça condena Instituto Água e Terra por omissão

Órgão permitiu que indústria química funcionasse em área de preservação permanente

Da Redação

Por Da Redação

08/10/2023 - 10:52 h
Indústria química continua funcionando em área de preservação permanente em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba
Indústria química continua funcionando em área de preservação permanente em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba -

O Instituto Água e Terra (IAT), órgão ambiental do estado do Paraná, foi condenado pela Justiça por omissão. O Instituto permitiu que a Siderquímica continuasse funcionando em uma área de preservação permanente, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

De acordo com a Justiça, a construção é irregular, uma vez que a Siderquímica está próxima às margens do afluente do rio Miringuava-Mirim.

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De acordo com o código florestal, em área de proteção permanente, é preciso que se tenha faixa de trinta metros da margem de qualquer curso de água. A indústria, construída em 1970, está a menos de cinco metros do afluente.

De acordo com a decisão, o Instituto Água e Vida estaria ciente da situação há 18 anos, ou seja, desde 2005. A Justiça considera que os prejuízos à natureza são graves e conclui que o Instituto Água e Terra, assim como a Siderquímica, são responsáveis por dano moral coletivo.

De acordo com o processo, a indústria assinou dois termos de ajustamento de conduta com o Instituto Água e Terra, documentos esse que indicavam que a empresa deveria retirar as construções da área de preservação e restaurar a vegetação local.

O primeiro termo, registrado em 2009, foi anulado em 2013. Ainda em 2013, outro termo foi firmado e passou por duas alterações que aumentaram o prazo de cumprimento da retirada.

A empresa ganhou quatro anos a mais, em 2019, para retirar a construção da área de preservação, prazo que, de acordo com o documento, poderia ser prorrogado até 2025.

A promotoria afirmou que o IAT não respondeu a diversas requisições feitas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Foi estabelecido pela Justiça, o pagamento de R$ 500 mil por dano moral coletivo, que deve ser destinado ao Fundo Municipal do Meio Ambiente de São José dos Pinhais. A sentença determina que a indústria apresente ao IAT, um plano de recuperação da área degradada em até 90 dias.

O IAT disse que se tratam de determinações impostas à empresa e que o órgão vai acompanhar o cumprimento das decisões e fiscalizar todas as denúncias ambientais.

Já a Siderquímica disse que considera inadequada a decisão da Justiça e que vai recorrer.

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