Maurício de Sousa perde eleição para Academia Brasileira de Letras

O cartunista e empresário Mauricio de Souza não conseguiu ser eleito imortal pela Academia Brasileira de Letras. Ele ocuparia a cadeira número 8, que era a da escritora Cleonice Berardinnelli.

Quem venceu a eleição foi o filólogo Ricardo Cavaliere, eleito por 35 votos a 2. Desde 2011, o pai da Turma da Mônica é imortal da Academia Paulista de Letras.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, Maurício parabenizou Ricardo e afirmou que valoriza o debate sobre quadrinhos. Durante a campanha, o jornalista James Akel, que também tentava ocupar a cadeira, afirmou que "gibi não é literatura".

"Quero parabenizar o novo acadêmico Ricardo Cavalieri por sua entrada na ABL. Nesse processo, todos que amam quadrinhos, eu incluído, ganhamos quando tanto se discutiu sobre a importância dos quadrinhos, seu papel fundamental na formação de leitores e como eles podem contribuir, de diversas formas, com a literatura", afirmou.

Ele seguiu agradecendo o apoio recebido na campanha e os votos recebidos. "Eu vou continuar nessa ideia de trabalhar e aprender com os acadêmicos, assim como vem acontecendo na Academia Paulista de Letras", disse o cartunista.

Além de Mauricio, Cavaliere e Akel, também concorriam à cadeira os escritores Elois Angelos D’Arachosia, Joaquim Branco e o advogado José Alberto Couto Maciel.