Ministério da Saúde pagou R$ 32 mi em contrato apontado como superfaturado pela própria pasta

O Ministério da Saúde pagou R$ 32 milhões para a empresa Topmed Assistência à Saúde Ltda. em contrato que foi julgado como superfaturado pela própria pasta durante a gestão do general Eduardo Pazuello.

Os contratos foram firmados no início de abril de 2020, ainda durante a gestão do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e pagos durante a gestão do general da ativa mesmo após fiscais do Ministério da Saúde reprovarem a nota fiscal da negociação.

Além do contrato com a Topmed, um outro contrato, com a Talktelecom Comércio de Equipamentos de Informática e Serviços Empresariais S/A no valor de R$ 22.037.333,87, também foi fechado ignorando a recomendação da Advocacia-Geral da União (AGU).

Os acordos, que já foram alvos de requerimento da CPI da Covid-19, são investigados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por suspeita de sobrepreço e favorecimento na contratação.