CRIME
Mulher é suspeita de ordenar morte por interesse no marido da vítima
Emprésario teria contratado grupo de extermínio para matar advogado; mãe da vítima também morreu
Por Da Redação
![O grupo formado por quatro policiais passou dois meses investigando a rotina da advogada](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1240000/1200x720/Mulher-e-suspeita-de-ordenar-morte-por-interesse-n0124565700202310161216-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1240000%2FMulher-e-suspeita-de-ordenar-morte-por-interesse-n0124565700202310161216.jpg%3Fxid%3D5986863%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1738866342&xid=5986863)
Uma mulher de 41 anos, identificada como Maria Ediane Oliveira, entrou para a lista dos Mais Procurados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS). Ela é apontada como mandante do assassinato da advogada Rafaela Vasconcelos e da mãe dela, Maria Socorro de Vasconcelos, em Morrinhos, no Interior do Ceará, em março deste ano. As informações são da TV Verdes Mares.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a empresária é "suspeita de ser a mandante do duplo homicídio ocorrido na cidade de Morrinhos (CE), em março de 2023, onde uma advogada e sua mãe foram vítimas, em atividade típica de grupo de extermínio" e ressalta que a mulher foragida é "considerada perigosa".
Conforme a denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), a suspeita - empresária do ramo de loterias (que também atuaria no jogo do bicho) - ordenou a morte da Rafaela Vasconcelos por interesse amoroso no marido da advogada, um tenente-coronel da Polícia Militar do Ceará (PMCE).
Por conta do crime, a empresária entrou para a lista de mais procurados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará. A empresária e cinco homens (sendo quatro policiais militares) são réus na Justiça Estadual pelos assassinatos. Segundo a polícia, a empresária pagou R$ 70 mil para o grupo de extermínio.
Para alcançar o seu objetivo, a suspeita teria contratado um grupo de extermínio, formado por policiais militares, segundo a denúncia.
O grupo formado por quatro policiais passou dois meses investigando a rotina da advogada. A polícia descobriu que nos aparelhos celulares dos suspeitos foram encontrados várias fotos da advogada como também do trabalho e da residência.
A mãe de Rafaela, a idosa Maria Socorro, não era alvo da ação criminosa, mas acabou baleada e morta ao lado da filha, no Centro de Morrinhos, na manhã de 24 de março deste ano.
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