TEMPORAL
Número de mortos após passagem de ciclone no RS sobe para 43
Dados são do mais recente balanço da Defesa Civil do estado
Por Da Redação
O número de vítimas fatais após o ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul subiu para 23. De acordo com o balanço da Defesa Civil do estado, ainda há 46 desaparecidos, 3.798 desabrigados e outros 11.642 desalojados. A morte mais recente foi confirmada na cidade de Cruzeiro do Sul.
A passagem do temporal registrou a maior tragédia natural do Rio Grande do Sul nas últimas quatro décadas. Em junho deste ano, 16 pessoas morreram em decorrência de um fenômeno parecido.
Nesta sexta-feira, 8, o Ministério Público Federal instaurou um inquérito civil para apurar eventuais responsabilidades por medidas que poderiam ter sido tomadas para minimizar o estrago feito pela passagem do ciclone extratropical. Segundo o MPF, "as enchentes ocasionaram danos à vida e ao patrimônio de número expressivo de cidadãos residentes nas cidades serranas e dos vales, envolvendo cerca de 30 municípios das microrregiões de Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Lajeado".
Entre as regiões mais afetadas, está o Vale do Taquari, onde ficam as cidades de Muçum, com 15 mortes confirmadas, e Roca Sales, com dez óbitos registrados.
O prefeito de Muçum, Mateus Trojan (MDB) disse nesta sexta-feira que a cidade está "caótica" e em uma situação "catastrófica". Segundo ele, o número de vítimas fatais deve aumentar devido aos desaparecidos que ainda não foram identificados.
"Existem outros óbitos, outros corpos aqui no hospital de Muçum, mas que não são de moradores de Muçum. Temos ainda alguns desaparecidos e estamos com as equipes tentando a localização ou então a confirmação de óbito", afirmou.
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