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BRASIL

Oficial do MP é presa por passar informação a traficante

Por Agencia Estado

21/12/2006 - 17:28 h

A Polícia Civil de Bebedouro, a 381 quilômetros de São Paulo, prendeu em flagrante 11 pessoas ligadas ao tráfico de drogas, entre elas, a oficial do Ministério Público Estadual (MPE) Rosely Alves Cardozo, 39 anos, acusada de repassar informações sigilosas ao traficante Ronaldo César Dovello, que atuava como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) na região de Ribeirão Preto.

Além de Rosely, a polícia prendeu o marido dela, o vendedor Eliezer Alves Cardoso, e o cunhado Tiago Alves Cardoso. De acordo com o delegado seccional de Bebedouro, José Eduardo Vasconcelos, foram Eliezer e Tiago que repassaram a Dovello, a pedido de Rosely, as informações de que estava sendo grampeado pela polícia, que também tinha um levantamento do seu patrimônio. Essas informações foram gravadas num dos grampos que a polícia vinha fazendo de um telefone fixo e outros dois celulares de Dovello.

O traficante era monitorado pelo serviço de inteligência da Polícia Civil havia cinco meses. As investigações foram feitas porque Dovello demonstrou sinais de enriquecimento. Em dois anos deixou de trabalhar de motoboy com uma motocicleta alugada para se tornar dono de carros importados, caminhonetes e motos de grande potência e ainda se mudar para um condomínio fechado.

Dovelo foi preso em flagrante na noite de quarta-feira, 20, junto com Márcio Aparecido Costa, o Xuca, também traficante e sintonia do PCC em Ribeirão Preto. No apartamento de Dovello, a polícia apreendeu 262 comprimidos de ecstasy e prendeu Priscila Luísa da Silveira, amante de um detento conhecido por Dabem, que está preso na penitenciária de Getulina e seria o elo de ligação de Dovello com a cúpula do PCC.

Segundo Vasconcellos, no depoimento, Dovello confessou que ficou sabendo do grampo e da existência de um relatório do serviço de inteligência da PM por meio do marido e do cunhado de Rosely. Segundo ele, a oficial repassou a informação em troca de ajuda do traficante, que ficaria responsável por localizar um carro de Rosely. A oficial tinha vendido o carro, mas o comprador não teria pago, por isso, ela precisava do endereço do comprador para fazer cumprir uma mandado de busca e apreensão do veículo, explicou o delegado. Rosely vai responder por associação tráfico e quebra de sigilo judicial.

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