ASSÉDIO
Pastores vão à Justiça contra a Igreja Universal
Cobrança de metas de arrecadação dos fiéis e proibição de ter filhos estão entre as acusações
Por Da Redação
A Igreja Universal do Reino de Deus é ré em várias ações movidas junto à Justiça do Trabalho. Pastores denunciam assédio moral, perseguição e aé proibição de gerar herdeiros. Os processos correm no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª região, que abrange o Distrito Federal e Tocantins.
O site Metrópoles teve acesso a algumas das acusações imputadas à Igreja Universal do Reino de Deus por ex-obreiros, pastores e esposas de pastores que outrora integraram a instituição religiosa.
Em uma das ações, um ex-pastor acusa a igreja de obrigá-lo a realizar uma vasectomia – procedimento que deixa o homem incapaz de gerar filhos – “em uma clínica clandestina localizada na Comercial Norte, em Taguatinga, no Distrito Federal”, e a “obrigar” que o homem e a esposa dele “se filiassem a um partido político como uma condição obrigatória para permanência no cargo pastoral”.
No processo, o ex-pastor da Universal cobra quase R$ 500 mil em dívidas trabalhistas. O autor da ação expõe, ainda, que a instituição estabelecia metas para recolhimento de dízimos e, em caso de não cumprimento, aplicava punições.
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