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BRASIL

PCC desvia telefone de prédio inteiro

Por Agencia Estado

29/11/2006 - 11:46 h

Um prédio da Vila Mariana, zona sul da capital, teve todos os telefones fraudados pelo crime organizado. As ligações eram desviadas para celulares em poder de detentos de penitenciárias do Estado, integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). No Morumbi, mesma região, até a linha fixa da mansão de um ex-governador teve as chamadas transferidas para presídios. A conta de outubro ficou em R$ 25 mil, tinha 25 páginas e ligações de até 111 minutos, quase duas horas de conversa.

Ontem, o Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), anunciou a prisão de três técnicos em telefonia. Além deles, estavam envolvidos no golpe a detenta Ana Cristina Gonçalves, de 27 anos, da Penitenciária de Santana, na zona norte; o preso Airton Ferreira da Silva, de 28, da Penitenciária de Assis, no interior; e Reustayne Galdino da Silva, de 48, da Penitenciária de Potim, no Vale do Paraíba.

Os técnicos em telefonia presos são Wilson Pereira dos Santos, de 35 anos, Evaldo José dos Santos, de 49, e Josias Rocha Ribeiro, de 27. Eles eram funcionários de uma empresa terceirizada que presta serviços para a Telefônica, mas faziam bico para o PCC. Segundo o delegado Ruy Ferraz Fontes, da 5ª Delegacia do Deic, os três cobravam R$ 200 por cada linha desviada para um detento. O serviço tinha garantia de dez dias. Wilson era namorado de Ana.

Segundo a polícia, desde que começaram a agir no início do ano, os técnicos deram prejuízo de R$ 8 milhões à Telefônica. Eles fraudavam pelo menos 30 linhas por dia, quase 1.000 por mês. Tinham acesso às caixas de telefonia das ruas, chamadas de armários óticos, e programavam as transferências de chamadas de linhas fixas. Outros dez técnicos são investigados.

Geralmente, os funcionários escolhiam usuários com mais de um telefone fixo. O alvo era uma linha de pouco uso, para que a ausência de telefonemas não chamasse a atenção. Um ex-governador residente no Morumbi foi vítima do golpe. Ele tem quatro linhas fixas. Uma teve as chamadas desviadas para presídios, como o de Assis.

A Telefônica constatou a irregularidade, e a dívida de R$ 25 mil foi cancelada. A conta era, em média, de R$ 300 por mês. Em fevereiro, três moradores de mansões, vizinhos do político e do Palácio dos Bandeirantes, tiveram suas chamadas desviadas para um presídio em Franco da Rocha. O golpe vem ocorrendo ainda em Perdizes, Pompéia, Vila Madalena, Alto de Pinheiros e Lapa, na zona oeste, além de áreas das zonas sul e leste.

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