TRÁFICO
PCC envia drogas do Aeroporto de Guarulhos há 8 anos; saiba como
Esquema envolve motoristas de aplicativo, bandidos que se disfarçam de funcionários e funcionários cooptados
Por Da Redação
Para continuar suas operações de tráfico de drogas para a Europa após o endurecimento da fiscalização nos aeroportos, a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) realiza um esquema complexo em Guarulhos, que envolve motoristas de aplicativo, bandidos que se disfarçam de funcionários e funcionários cooptados.
Segundo o Metrópoles, o esquema, que acontece há pelo menos oito anos, começa com os motoristas de aplicativo que sabem que transportam traficantes e drogas, mas que são preparados para não chamar a atenção e precisam ser pontuais. Após deixarem cocaína e bandidos disfarçados de funcionários de companhias aéreas, os motoristas saem de cena.
As bagagens são entregues na área de embarque a funcionários ou bandidos disfarçados de funcionários, para em seguida serem inseridas nas esteiras de voos nacionais, que não costumam passar por raio-x, a não ser em caso de suspeita.
Na maioria das vezes, as malas são identificadas, com etiquetas preenchidas à mão, como bagagens perdidas ou extraviadas, o que facilita que elas sejam introduzidas nos embarques sem a necessidade de um passageiro realizar o check-in. Na área restrita, funcionários cooptados pelo PCC introduzem essas malas, que estão cheias de drogas, para os voos internacionais. Os destinos principais são Lisboa e Porto, em Portugal, e Amsterdã, na Holanda.
Pessoas inocentes já foram acusadas de tráfico de drogas por terem suas bagagens trocadas em aeroportos por malas com drogas, a exemplo das goianas Jeanne Paollini e Kátyna Baía, presas injustamente na Alemanha até terem a inocência comprovada.
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