BRASIL
Piá, ex-Ponte Preta, vai a júri popular por homicídio
Por Agencia Estado
O jogador Piá, do São Raimundo, no Amazonas, irá a júri popular sob a acusação de ter participado de um homicídio em julho de 1999, na periferia de Limeira. Caso seja condenado, o ex-meia de Ponte Preta, Corinthians e Santos poderá pegar de seis a 20 anos de prisão. A pena pode ser aumentada para até 30 anos caso os jurados entendam que houve uma agravante no homicídio. O juiz Rogério Danna Chaib da 2ª Vara Criminal de Limeira deverá agora marcar a data do julgamento, previsto para daqui a dois anos.
Por decisão da Justiça, Piá já havia sido levado a júri, mas a sua advogada, Maria Regina Crispim, recorreu no Tribunal de Justiça de São Paulo. Em decisão unânime, o TJ entendeu que Piá deve mesmo se submetido a júri popular.
Segundo a denúncia do processo, Piá - Reginaldo Rivelino Jandoso, de 32 anos - seria o proprietário da arma que matou o mototaxista Vailton Rodrigues da Rocha após uma briga em um bar no Jardim São Paulo. A arma foi encontrada no veículo Golf do jogador, que nega a propriedade dela. Ele também diz não ter nenhuma ligação com o crime.
O autor do assassinato, Rui César Fernandes Paulino, que já esteve preso por tráfico de drogas, também vai a júri. Ele alega que agiu em legítima defesa depois de ter sido agredido com um taco de bilhar.
Esta não é a primeira vez que Piá se envolve em problemas judiciais. No ano passado, quando defendia o Santa Cruz na série B do Brasileiro, acabou preso antes de uma partida contra o União Barbarense, em Santa Bárbara dOeste. Ele havia atrasado pagamento da pensão alimentícia à sua filha.
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