O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), determinou nesta quinta-feira, 2, que o uso de máscaras em ambientes abertos será mantido, devido às incertezas sobre o impacto do surgimento da variante Ômicron. Anteriormente, havia sido anunciada a flexibilização da medida a partir do próximo dia 11.
A recomendação foi feita pelo Comitê Científico, que mencionou os riscos das aglomerações em festas de Natal e Réveillon.
Em São Paulo, a vacinação contra a covid-19 registra 78 milhões de doses aplicadas nos 645 municípios paulistas; 76,15% da população tem esquema vacinal completo e 84,7% está com uma dose de imunizante.
Em relação a cidade de São Paulo, a prefeitura decidiu cancelar o Réveillon. As medidas foram recomendadas pela Vigilância Sanitária, que elaborou um estudo com indicadores epidemiológicos e assistenciais.
"Embora todos os dados do município sejam positivos, mas o surgimento da variante [ômicron] e também o mês de dezembro com o comércio popular, foi indicado a manutenção do uso das máscaras e o cancelamento do Réveillon", afirmou o secretário municipal de saúde Edson Aparecido.
São Paulo é mais uma capital do Brasil a cancelar a festa de Réveillon. Salvador, Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Palmas, Recife, São Luís e Teresina também cancelaram festas.
O estado de São Paulo registra três casos da variante ômicron, que tem três casos confirmados no país —um casal em São Paulo e um homem em Guarulhos, todos em isolamento domiciliar. Por isso, o governador João Dória defendeu que as cidades do estado suspendam as festas de Réveillon deste ano para combater o eventual contágio com a nova cepa.