BRASIL
STJ aumenta pena de PMs condenados no caso Amarildo
Decisão foi tomada por unanimidade pelos ministros da Sexta Turma
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta terça-feira, 22, aumentar a pena dos policiais militares acusados de envolvimento no desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza, ocorrido em 2013, na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro.
Os ministros da Sexta Turma do STJ aceitaram recurso do Ministério Público Federal (MPF) para redimensionar as penas dos acusados, em decisão unânime. Eles foram condenados pela Justiça em 2016 por homicídio, tortura e ocultação de cadáver.
No novo texto, a pena do major Edson Raimundo dos Santos foi de 13 anos e sete meses de prisão para 16 anos e três meses. O soldado Luiz Felipe de Medeiros foi de d10 anos e sete meses para 12 anos e oito meses de condenação. O PM Douglas Vital passou para 13 anos e seis meses de pena, antes estava em 11 anos e seis meses.
Sobre o caso
O ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza despereceu em julho de 2013, após ser preso por policiais militares na porta da sua casa. Ele foi torturado e morto pelos agentes. O corpo dele nunca foi encontrado. Os policiais seguem em atividade, mesmo com a decisão da Justiça.
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