Vice-presidente Geraldo Alckmin foi jurado de morte pelo PCC

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) foi um dos alvos dos assassinatos planejados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Além dele, também estavam na lista o ex-secretário da Administração Penitenciária Lourival Gomes, o deputado federal Coronel Telhada (PL-SP) e o diretor de presídios Roberto Medina.

A Polícia Federal prendeu membros da organização criminosa, nesta quarta-feira, 22. Eles estavam planejando homicídios e extorsão mediante sequestro, em pelo menos cinco estados: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

O ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil) estava entre as possíveis vítimas, junto com o promotor de Justiça de SP, Lincoln Gakiya.

O plano foi descoberto após atuação do Ministério Público de São Paulo. Moro e a família receberam proteção da Polícia Militar do Paraná quando as informações chegaram à Polícia Federal.

Criação de projeto

Depois que descobriu a ameaça, o senador Sergio Moro criou um projeto de lei para criminalizar o planejamento de atentados contra autoridades. O projeto prevê pena de 4 a 12 anos de reclusão, além de multa.