TRAGÉDIA EM SP
Voepass coloca médicos e psicólogos para atender famílias do acidente
Desastre aéreo ocorreu em voo da rota Cascavel (PR) - Guarulhos (SP)
Por Agência Brasil
Em nota divulgada às 10h deste sábado, 10, a Voepass Linhas Aéreas informou que disponibilizou uma equipe de psicólogos e médicos que está em contato e recebendo familiares das vítimas do acidente ocorrido no começo da tarde de ontem, 9 , com o voo 2283 da rota Cascavel (PR) - Guarulhos (SP), que causou a morte de 62 pessoas.
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"Estamos realizando todos os esforços logísticos e operacionais para que as famílias tenham em nossa equipe um apoio efetivo não só para suas necessidades de transporte, hospedagem, alimentação, mas, principalmente, de consolo e apoio emocional. A Voepass está na fase de cadastramento dos familiares para dar continuidade aos procedimentos que serão necessários neste momento. Para preservar e respeitar a todos os envolvidos, neste momento de profunda dor e pesar, não será divulgado o local onde os familiares se encontram", diz a nota.
Em entrevista coletiva na noite de ontem, a empresa afirmou que acionou a seguradora da operação aeronáutica para suprir, inicialmente, as necessidades das famílias.
Desastre aéreo em SP
Um avião modelo ATR-72, da Companhia Aérea VoePass, antiga Passaredo, caiu no início da tarde desta sexta-feira, 9, com 62 pessoas a bordo. O acidente aconteceu na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. Não houve sobreviventes. (horas após acidente, empresa havia confirmado 61 mortes, mas atualizou para 62 no dia seguinte)
O avião caiu na área de uma condomínio residencial, no entanto não atingiu nenhuma residência.
Estavam na aeronave 4 tripulantes e 58 passageiros no momento do acidente.
O avião, de matrícula PS-VPB, fazia o voo 2Z2283 e decolou às 11h58 de Cascavel, segundo o aplicativo FlightRadar24. A chegada em Guarulhos estava prevista para 13h50.
O aplicativo mostra que, ao passar por Vinhedo, quando iniciava o procedimento de pouso, o avião teve uma queda brusca e caiu em parafuso.
Uma falha no sistema anti-congelamento do avião é uma das principais hipóteses para o acidente. Esse problema teria causado o acúmulo de gelo na aeronave, levando-a a girar em uma manobra conhecida como estol, antes de colidir com o solo.
O especialista em aviação Roberto Peterka afirmou, em entrevista ao Site Metrópoles, que se a aeronave estivesse com mais altitude, o gelo poderia ter derretido, permitindo que o avião retomasse as condições normais de voo.
“Ele veio numa perda de controle em voo. A hipótese provável é justamente a formação de gelo. O gelo acaba se formando nas asas e altera o perfil aerodinâmico, e aí a aeronave perde a sustentação e vem para o chão. Provavelmente, se ele tivesse mais altura, o gelo poderia descongelar, e ele adquirir as condições de voo normal".
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