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CADERNO 2

Parada obrigatória

Banda Blitz comemora 40 anos de aventuras com dois shows em Salvador, nesta sexta e sábado

Por Bruno Santana*

07/10/2022 - 6:00 h
Na pandemia, o grupo produziu nada menos que quatro álbuns
Na pandemia, o grupo produziu nada menos que quatro álbuns -

O início no Circo Voador, originalmente montado na Praia do Arpoador, no Rio de Janeiro. As apresentações históricas no Canecão, na Praça da Apoteose e no primeiro Rock In Rio, em 1985. Esses foram alguns dos palcos pelos quais a banda Blitz passou ao longo de 40 anos de história — e agora, comemorando o aniversário de quatro décadas, a mais nova parada do grupo liderado por Evandro Mesquita é aqui mesmo, em Salvador: acontece no Cerimonial Rainha Leonor (Pupileira), com shows nesta sexta, 7, e sábado, 8.

Partes de uma turnê celebratória que inclui apresentações em diversas cidades brasileiras e estrangeiras, os shows da Blitz na capital baiana pretendem traçar a história do grupo com pinceladas em todas as suas eras, desde a fundação baseada no antológico grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, passando pela extrema popularidade nos anos 1980, os dois hiatos e o retorno definitivo aos palcos (e estúdios) em 2006.

De acordo com Evandro Mesquita, estão garantidos no repertório hits como Você Não Soube Me Amar e A Dois Passos do Paraíso, mas as noites também contemplarão canções menos conhecidas da trajetória da banda.

"Esse equilíbrio [entre sucessos e obras mais obscuras] é importante, e a cada show a gente faz essa alquimia sonora", afirma Evandro. "A gente adora tocar nossos sucessos, cantar junto com o público, tem músicas em homenagem à Bahia, inclusive, e tem algumas coisas novas que a gente vai mostrar do disco de 2016, o disco de inéditas que foi indicado ao Grammy Latino", continua, referindo-se ao álbum Aventuras II.

Ipanema ao Rio Vermelho

Se Salvador e Rio de Janeiro têm tanto em comum na atmosfera praiana e musical, a Blitz — carioca por natureza e por atitude — também tem a capital baiana como parte importante da sua história, garante Evandro.

"A gente tá muito contente em chegar com esse show aí na Bahia, uma terra que sempre nos inspirou desde a adolescência, desde a escola primária com os livros de Jorge Amado, os versos de Dorival Caymmi, depois Caetano e Gil, Tom Zé, enfim, tantos mestres que influenciaram a nossa arte", diz o músico.

"Agora estamos chegando na Bahia para mostrar tudo que a gente já fez e tudo que a gente anda fazendo, também”, acrescenta.

O que a Blitz anda fazendo, aliás, não é pouca coisa: de acordo com o vocalista, a banda tem nada menos que quatro álbuns no forno para lançamento ainda este ano.

Os novos trabalhos, que incluem um disco de inéditas e três coletâneas de regravações, foram motivados pelos dois anos que o grupo ficou parado por conta da pandemia de Covid-19.

"Na pandemia, como a gente tem um estúdio aqui em casa, a gente produziu muito. Foi o trabalho que segurou a gente durante esse período, estamos muito orgulhosos", conta Evandro, que começa a listar o material que deverá ser lançado nos próximos meses.

"Tem o Blitz Hits, em que a gente revisita alguns sucessos da banda com a tecnologia de hoje e cria uma sonoridade maravilhosa. Tem o Lado Blitz, com músicas que a gente adora mas que não tiveram tanta exposição assim; tem também um que nós apelidamos de Blitz Nusdusoutrus, que tem sucessos de outras pessoas com a nossa roupagem, desde Gil a Belchior, Paulo Diniz, Zé Keti, umas coisas inusitadas… e tem o disco de inéditas Super Novas, também", conclui.

Os fãs da Blitz, aliás, já podem correr para as plataformas musicais para conferir o mais novo material inédito da banda: já está disponível nos streamings a canção Agora é a Hora, parceria de Evandro com o ex-Barão Vermelho Roberto Frejat.

A música foi lançada nesta sexta como single e estará entre as faixas do Super Novas.

Em retrospecto

Olhando para trás e refletindo sobre os 40 anos de banda, Evandro deixa evidente a alegria que sente com a trajetória que traçou com a Blitz e as marcas que deixou no cancioneiro nacional.

"Eu vejo tudo com muito orgulho, muita felicidade, ver que começamos tão pequenos, com dois amigos em volta de uma fogueira, e começamos a conquistar outras pessoas com as nossas canções e frequentar aquele circuito mais underground", relembra Evandro.

"No dia seguinte, na praia, as pessoas perguntavam quando ia ter outro show, até o Circo Voador, que foi um marco na nossa vida e nosso cartão de visita, me permitiu chegar na [gravadora] EMI-Odeon com uma fita cassete safada de um show nosso e apresentar a nossa banda. E eles investiram naquilo", prossegue.

A partir dessa aposta inicial, a trilha seguida pela Blitz transformou-se numa verdadeira catapulta. "A possibilidade de entrar numa companhia de discos, de tocar na rádio, tudo isso era muito distante na minha juventude, muito impossível", conta Evandro. “Então a gente tem essa história bonita, vamos mostrar a força da banda, que está viva, está produzindo, está criando, isso é muito legal", conclui.

Com passagens de nomes estrelados como Lobão e Fernanda Abreu entre seus integrantes, a Blitz se apresenta com Evandro Mesquita (que, além dos vocais, assume o violão e a guitarra), Billy Forghieri (teclados), Juba (bateria), Cláudia Niemeyer (baixo), Rogério Meanda (guitarra), Andréa Coutinho e Nicole Cyrne (vocais de apoio) — destes, Evandro, Billy e Juba estiveram em todas as formações da banda desde 1982.

Para quem quiser conferir essa história de quatro décadas ao vivo e a cores, os ingressos dos shows da Blitz em Salvador estão à venda na plataforma online Sympla e, sem cobrança de taxa de conveniência, na bilheteria do Cerimonial Rainha Leonor — os valores variam entre R$ 90 e R$ 280. Os portões do local serão abertos às 20h, e as apresentações serão iniciadas às 21h30.

Show Blitz 40 anos / Sexta e sábado, 7 e 8, 21:30h / Pupileira (Av. Joana Angélica, nº 79. Nazaré) / Abertura dos portões: 20h / Classificação: 16 anos / 1º lote: MESAS Setor A: R$ 280 e R$ 140 / Setor B: R$ 220 e R$ 110 (meia) / Setor C: R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia) / Vendas: Sympla ou bilheteria Pupileira

*Sob a supervisão do editor Chico Castro Jr.

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