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Gamers falam sobre a importância da representatividade feminina em jogos
Pensar que o mundo dos games é exclusivo apenas para meninos pode ser considerado como uma visão limitada deste ambiente. Estereótipos fazem com que muitas pessoas pensem que os jogos de luta ou de tiro são exclusivos para o público masculino, mas não é esse o cenário atual dos games.
Desde 2013, o público feminino está consolidando seu espaço quando o assunto é jogar. Uma pesquisa feita em 2017 notificou que 53,6% de jogadores são mulheres, nos diferentes tipos de games e meios de jogos.
Os jogos em celulares tem como público predominante 53,3% das mulheres. Elas também estão presentes em games baixados em computadores, correspondendo a 41,5% dos usuários.
Pensando em falar sobre a importância da representatividade feminina em jogos, as palestrantes Gessica Marques, Isabela Sardeiro e Luidia Oliveira Falcão contaram um pouco sobre as experiências que tiveram como gamers. As três são responsáveis pela organização do evento, junto com o amigo Luciano.
Ao falar sobre as situações que viveu no ambiente online, Luidia cita que até hoje é descriminada por ser mulher. “Meus amigos me tratam normalmente, mas em servidores sou descriminada pelos jogadores”, explica.
Além disso as palestrantes também falaram sobre como muitos jogam usando a imagem feminina como objeto sexual. Os trajes das personagens normalmente são feitos com elementos que destaquem partes do corpo, o que não acontece com os masculinos.
Luidia comentou que o incentivo é cultural e muitas vezes começa de casa: “Meu pai sempre me incentivou a jogar e inclusive me mostrou formas de criar jogos”. Ela conclui ressaltando a importancia das mulheres em convidar suas amigas a entrarem no mundo dos games.
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