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CIRCUITO BATATINHA

Circuito Batatinha reúne ícones da cultura negra nas ruas do Pelourinho

Por Henrique Almeida*

09/02/2018 - 23:14 h | Atualizada em 21/01/2021 - 0:00
Lazinho (Olodum) e Iracema (Ilê) foram convidados de Lazzo Matumbi
Lazinho (Olodum) e Iracema (Ilê) foram convidados de Lazzo Matumbi -

Ali, no coração da cidade, no Centro Histórico, o carnaval também pulsa. Não embalado por trio elétrico, mas por representações, raízes e histórias da cultura negra.

>>Veja como foi a cobertura do segundo dia de folia

>>Confira a programação no circuito Batatinha

Na noite desta sexta-feira, 9, o cantor Lazzo Matumbi abriu, oficialmente, o carnaval do Pelourinho. Mais cedo, a orquestra Sanbone já animava as milhares de pessoas que se reuniram no Terreiro de Jesus. Também teve a alegria da orquestra Benutti e o bloco Tambores do Mundo.

Enquanto os músicos se apresentavam no palco principal, diversos blocos desfilavam no Terreiro de Jesus, entre eles a Escola de Samba Unidos de Itapuã, o bloco Macatu Ventos de Ouro, o afoxé Relíquias Baianas, Xarangol, banda Turma de Bassa e a banda do Farias. Durante o trajeto dos blocos, as pessoas tiveram fotos, acenavam e colocava o samba em dia.

Há duas semanas em Salvador, Joyce Maria, 27, destaca que o circuito batatinha têm um clima mais familiar, se comparado ao circuito Barra/ Ondina e Campo Grande. "Aqui é mais tranquilo, nunca tinhamos vindo ao carnaval de Salvador. Estou gostando bastante, várias atrações, mas, com certeza, irei aos outros circuitos", diz.

O estudante de engenharia química, Sávio Veríssimo, 20, acredita que a diversidade é a principal característica do Carnaval. "Encontramos pessoas de várias partes do Brasil e do mundo. Momento especial".

Imagem ilustrativa da imagem Circuito Batatinha reúne ícones da cultura negra nas ruas do Pelourinho

Cantor Lazzo Matumbi abriu a noite no circuito Batatinha

Lazzo

Com o tema 220 anos da Revolta dos Búzios - Igualdade e Liberdade, a abertura do Carnaval do Pelourinho, foi realizada, por volta das 19h30, no Largo do Pelourinho, e teve como novidade duas músicas inéditas do cantor Lazzo Matumbi: "Revolta" e "Esse chão têm minha cor".

"O tema mostra que a revolta não foi em vão. O carnaval sempre foi um ato político e o Brasil é um país excludente. Tentamos tratar essas questões de forma sublime e tocar no Pelourinho é especial, pois me lembra os carnavais antigos, tradicionais", contou Lazzo.

No repertório, músicas como 14 de maio, que o artista fez em parceria com Jorge Portugal, e o clássico ‘Me abraça e me beija’. "Trouxemos músicas que exaltam a cultura negra. Mas, também, as que enfatizam a sobrevivência e resistência do povo negro", ressalta.

O maestro da Orquestra Sanbone, Hugo San, entende que o carnaval passa por um processo de maior abertura para orquestras e outros grupos que antes não tinham tanta visibilidade.

Olodum com Rui

Com homenagem à força das mulheres e também chamando a atenção para a risco da escassez de água no planeta, o afro Olodum promoveu a tradicional saída do Pelourinho.

O governador Rui Costa acompanhou a saída do Olodum, uma das entidades apoiadas pelo programa estadual Carnaval Ouro Negro. Ele participou da assinatura de parceria entre o afro e a companhia aérea Avianca, intermediada pela Secretaria Estadual de Turismo.

* Sob a supervisão da editora Meire Oliveira

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