CIRCUITO BATATINHA
Olodum estreia no Carnaval do Pelô encantando baianos e turistas
Por Henrique Almeida*
O sorriso do estudante Gabriel Macedo, de 17 anos, estava em sintonia com as batidas harmônicas do Olodum e revelava o prazer de participar da festa. É a primeira vez de Gabriel no grupo afro e a 40ª aparição do Olodum no Carnaval de Salvador. Nesta sexta-feira, 1º, sob o tema “As duas histórias: o perfume das rosas – Olodum 40 anos”, o bloco estreou no Carnaval de 2019 embalando os foliões no Pelourinho.
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O objetivo principal era levar mensagem de paz entre as pessoas e promover harmonia entre as diferentes religiões praticadas em Salvador. O público, formado por brasileiros e estrangeiros, parece ter reconhecido a importância da mensagem.
“O Olodum, para mim, é puro amor. É a terceira vez que participo”, disse o argentino Manuel Chalquian, 28. O grupo lança neste Carnaval 2019 três músicas inéditas: Saladino, Made in Pelô e Minha tez.
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Desafios
Para o presidente do bloco, João Jorge Rodrigues, educação, luta pela promoção da população negra e atuação nos meios digitais são os desafios do Olodum no futuro.
“Queremos juntar todo o material do Olodum e deixar disponível para digitalização. São 40 anos de êxitos. Levamos o nome de Salvador e do Brasil para 39 países. O 40º será a China. O Olodum foi atração aqui em sete copas do mundo. Ocupa um lugar especial na história da Bahia”, avaliou.
Para o governador Rui Costa, que acompanhou a saída do bloco no Pelô, o Olodum é a expressão da negritude. “O Olodum é a história da cultura, arte e estética do povo negro. Um som que encantou o mundo inteiro”, diz.
*Sob supervisão da jornalista Rita Conrado
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