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Carnaval será de “tolerância zero com o racismo”, diz Ângela

Titular da Sepromi destacou os trabalhos que a secretaria vai desenvolver nos circuitos no carnaval

Publicado quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023 às 16:45 h | Atualizado em 16/02/2023, 17:07 | Autor: Dante Nascimento e João Guerra
Secretária Ângela Guimarães nesta quinta-feira, 16, no Camarote 2222, na Barra
Secretária Ângela Guimarães nesta quinta-feira, 16, no Camarote 2222, na Barra -

Presente na cerimônia que deu inicio ao Carnaval deste ano, a secretária de Promoção da Igualdade Racial, disse nesta quinta-feira, 16, que este será o carnaval de “tolerância zero” com o racismo. Para isso, ela destacou a pareceria da pasta que comanda com órgãos de fiscalização do estado. 

“Racismo é crime. Nós estamos com todas as entidades da nossa rede de combate ao racismo, parceria com a Defensoria Pública do Estado, Ministério Público do Estado, os agentes da Polícia Militar que foram capacitados, da Polícia Civil, tendo do diálogo também prévio com a imprensa para facilitarmos essa informação chegue aos milhões de baianos e baianas para que não haja espaço de restrição em função de sua cor da pele, de sua origem espacial, de sua construção religiosa...”, enumera a secretária.

Além disso, ela apontou a circulação da unidade móvel da secretaria que comanda com a campanha destacando que “racismo não é piada, não é fantasia, não é brincadeira, não é cantada, racismo é crime”.

“Nós estamos divulgando a recente equiparação da lei de injúria racial à lei do racismo, que torna mais severas as punições vinculadas aos crimes de origem e discriminação racial. Então a gente está com material, estamos com outdoor na rua, spot em rádio, material de rede social e com equipe de mais de cem pessoas fazendo sse trabalho público e preventivo e educação, de disseminar conhecimento e informação e colocar nossas equipes à disposição da população”, salientou.

A titular da Sepromi destacou ainda que o próprio edital Ouro Negro é uma ação prévia na busca pela igualdade racial.

"É o fomento das entidades carnavalescas de matriz africana e indígena. Então, este ano, a gente teve investimento recorde: R$ 7,6 milhões atendendo o propósito de 63 entidades. A gente vai ter bloco afro, bloco de samba, bloco de reggae, bloco de samba reggae, nos vários circuitos da folia, inclusive nos circuitos de bairro. Então, é um investimento inédito e é também uma grande expectativa em decorrência desses dois anos em pandemia sem carnaval”.

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