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CARNAVAL

Olodum faz revival de antigos carnavais

concentração para a saída do Olodum começou por volta das 16h em frente à sede do bloco

Por Ian Peterson

10/02/2024 - 1:30 h
Após partir da casa do Olodum, o cortejo seguiu seu trajeto em direção ao Circuito Campo Grande
Após partir da casa do Olodum, o cortejo seguiu seu trajeto em direção ao Circuito Campo Grande -

O Olodum, grupo musical icônico da Bahia, celebra 45 anos de história neste Carnaval. Na tarde de ontem, direto do Pelourinho, seu berço, animou o público ao dar início às festividades de Carnaval. Ao som pulsante das percussões, o grupo tomou as ruas com sua energia característica, misturando batidas afro-brasileiras com o tema escolhido para este ano, “Wodaabe: O Povo do Sorriso – Uma História de Beleza e Diversidade”, nômades africanos que têm como tradição o protagonismo feminino.

A concentração para a saída do Olodum começou por volta das 16h em frente à sede do bloco. A animação dos foliões, baianos e turistas, foi palpável desde os primeiros acordes das músicas tocadas pelo Olodum. O público de todas as idades se uniu na celebração, cantando juntos os refrãos de canções emblemáticas do grupo, acompanhados pelo ritmo contagiante dos tambores. Em, meio a isso tudo, a dança se tornou uma linguagem universal nas ruas do Pelourinho, com passos que variavam entre os tradicionais e improvisados, todos movidos pela alegria e pelo espírito de comunidade que apenas a música e o Carnaval conseguem proporcionar.

Para um dos vocalistas da banda, Digo de Deus, a comemoração ganhou um sabor diferente graças à sua história. “É outra coisa, é muito emocionante você olhar para trás e ver que já são 45 carnavais, então assim, é emocionante. Saber que toda essa história, a gente está aqui, a gente faz parte, ajudamos a colocar um tijolinho nessa base aí”, conta emocionado.

Ainda na concentração, diversas autoridades estaduais, como o governador Jerônimo Rodrigues, o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, a secretária da Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Ângela Guimarães, Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Elisângela Santos, o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania do Brasil, Sílvio Almeida, dentre outros. Além deles, uma enorme multidão se reuniu na frente da casa do Olodum para ver a chegada contagiante da banda.

Para Paulo Davi Santana, que fez sua estreia acompanhando a banda, participar do desfile no Pelourinho foi uma experiência emocionante de muitas formas. "É diferente para mim em vários aspectos, porque é a primeira vez que estou participando disso daqui, então está sendo surreal. Eu só conhecia pela TV, agora estou conhecendo de perto, sentindo toda essa energia, me entendendo mais um pouco”, revelou.

Já Carlos Lomando é um testemunho vivo da trajetória vibrante e resistente do Olodum. Ele viu a evolução do grupo desde o seu nascimento, há 45 anos. Para ele, este ano carrega um sabor especial, marcando não apenas a comemoração de quase meio século de lutas e conquistas. "Já acompanhei tudo, toda a história. Vi o Olodum crescer, se transformar e afirmar sua identidade. Este ano, com a comemoração de 45 anos, tem um gostinho especial para mim também", revela Lomando, enfatizando a continuidade e o crescimento do grupo ao longo dos anos.

O homem refletiu sobre a importância do Olodum na luta contra a discriminação e o preconceito, reconhecendo o papel fundamental que o grupo desempenha na preservação e promoção da cultura afro-brasileira. “A luta que nós viemos tendo e a superação que nós tivemos para chegar aqui e manter o Olodum dentro desse espaço, que tem uma resistência ancestral muito grande, que nós sofremos muito, né, da questão da discriminação e do preconceito. É mais do que especial ver o Olodum voltando à avenida e fazendo o que é mais bonito, a identidade do povo.

Após partir da casa do Olodum, o cortejo seguiu seu trajeto em direção ao Circuito Campo Grande. Muitas pessoas, atraídas pelo contagiante som dos tambores característicos do bloco, acompanharam o desfile pelas ruas do Pelourinho. O caminho foi marcado pela energia do Olodum.

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