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CARNAVAL 2014

Lança-perfume ´genérico` abastece Carnaval

Por Vitor Pamplona

17/02/2007 - 20:28 h

Infiltrados em blocos e camarotes, policiais do Departamento de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) da Polícia Civil apreenderam, nos primeiros dias de Carnaval, ampolas contendo uma substância que acreditam ser uma nova droga. Armazenado em tubos similares aos de colônia e comercializado como lança-perfume a R$ 35 a unidade, o produto é uma imitação do lança tradicional vendido como aromatizante na Argentina, segundo o delegado Carlos José Habib, coordenador do posto montado pelo DTE em Ondina.



Amostras da substância foram enviadas ao Laboratório da Polícia Técnica para análise. “Sabemos previamente que não é ´loló`, mas os peritos é que irão comprovar isso”, diz Habib. Também conhecida como ‘cheirinho da loló’, a loló tem composição parecida com a do lança-perfume. É uma mistura caseira de éter, clorofórmio e solvente, e se distingue do lança por não possuir cloreto de etila e não ser embalado sob pressão. A droga encontrada pela polícia possui essa característica.



De acordo com uma funcionária do laboratório do DPT, a substância foi recebida para análise na sexta-feira, 16. A assessoria de comunicação do órgão, porém, afirmou posteriormente que a amostra só foi encaminhada ao protocolo do DPT no domingo, 18. No mesmo dia, segundo a assessoria do órgão, o laudo estava disponível, mas apenas o DTE, que solicitou a análise, poderia informar o resultado. Segundo o delegado Habib, o caso só será retomado após o Carnaval, pois o lança-perfume ‘genérico’ não foi apreendido com traficantes.



Usuários do produto entrevistados pelo A Tarde On Line e que preferiram não se identificar informaram que o produto possui teor mais fraco que o similar original e provoca dor de cabeça. “Já cheirei muito e não caí nenhuma vez”, lamentou um deles.



Mais tradicional substância ilícita usada para ‘animar’ a folia brasileira, cuja primeira aparição no País remonta a 1906, o lança-perfume foi declarado ilegal no Brasil em 1961 pelo presidente Jânio Quadros. A medida não inibiu o consumo, principalmente durante o Carnaval, mas o lança vem rareando há pelo menos dois anos em Salvador. Na festa deste ano, dizem os policias, praticamente desapareceu.



“Saiu de moda”, afirma o delegado Habib. “O histórico do consumo de drogas obedece a ciclos. Existe uma migração para outras substâncias e posso garantir que o lança-perfume não é a droga do momento”, resume.



Apreensões de carregamentos da droga feitas em anos anteriores, que desmantelaram esquemas de transporte, e o trabalho da Polícia Federal na Tríplice Fronteira, entre Brasil, Argentina e Paraguai, contribuíram para a escassez do produto. De acordo com Habib, investigações preliminares indicam que a substância suspeita de ser uma nova droga é feita no próprio Estado da Bahia.



Tráfico



Além das amostras do lança ‘genérico’, agentes da Polícia Civil especializados no combate ao consumo de drogas identificaram dois pontos de tráfico no circuito Barra-Ondina até a segunda noite do Carnaval. Um próximo ao bairro do Calabar, onde foi registrado uma ocorrência, e outro na rua Morro do Escravo Miguel, conhecida como ‘Beco de Ondina’, onde três traficantes foram presos. Em todas as situações, eles vendiam cocaína, crack e maconha.





Atualizada em 20/02/2007, às 12h50

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