Encontro da ACB discute os impactos do terceiro setor na economia baiana
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As organizações não governamentais (ONGs), fundações e outras entidades sem fins lucrativos contribuem para a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e consciente. Além disso, são responsáveis por uma fatia considerável do PIB brasileiro, gerando empregos e renda, principalmente nas áreas de educação e saúde.
Com esta visão, a Associação Comercial da Bahia (ACB), em parceria com o Movimento Via Cidadã, vai realizar mais um encontro da série “Diálogos que Transformam”, hoje, às 8h da manhã, para discutir “Os impactos do Terceiro Setor na economia baiana”.
Com mediação de Fábio Rocha, diretor da Damicos Consultoria, os painéis serão apresentados por Cris Nascimento, diretora de Parcerias e Sustentabilidade da Fundação Norberto Odebrecht, José Antônio Alves, provedor das Santas Casas de Misericórdia da Bahia, Roberto de Sá Menezes, presidente do Grupo de Apoio à Criança com Câncer da Bahia (GACC-BA), José Carvalho, conselheiro das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) e Paulo Cavalcanti, presidente da ACB e fundador da Fundação Paulo Cavalcanti.
Como avalia Fábio Rocha, a série Diálogos que Transformam tem traduzido o próprio nome do projeto, ao promover debates nos quais a ideia é mais do que constatar o status quo dos segmentos abordados, mas provocar transformações no ponto de vista das organizações, da sociedade baiana e das políticas públicas.
“Discutir o terceiro setor é mais uma demonstração de compromisso da Associação Comercial da Bahia com a sociedade baiana, dessa vez destacando um setor tão importante, que tem grandes organizações na Bahia, no Brasil e no mundo, como as Obras Sociais Irmã Dulce, a Fundação José Silveira, o Grupo de Apoia à Criança com Câncer, as Santas Casas de Misericórdia e tantas outras”, destaca Rocha.
Atuando na Fundação Norberto Odebrecht, que tem a proposta de promover o desenvolvimento territorial por meio do fortalecimento das atividades econômicas, a exemplo da agricultura familiar, principalmente no Baixo Sul baiano, Cris Nascimento também destaca a importância do tema do encontro.
“É bastante satisfatória essa abordagem de conectar uma agenda de terceiro setor com resultados e impactos econômicos, uma compreensão que nem todos têm. Esse contexto vai ser muito interessante para a Fundação Norberto Odebrecht, que há 20 anos atua na identificação e impulsionamento, a partir da educação, das atividades preponderantes nas comunidades nas quais atua, que inclui municípios como Presidente Tancredo Neves, Nilo Peçanha, Igrapiúna, Ibirapitanga e Ituberá”, pontua a gestora.
Como justifica o presidente da ACB, após debater os impactos do diesel, da segurança pública e da mídia na economia da Bahia, a proposta agora é avaliar os efeitos do terceiro setor e buscar caminhos para o seu fortalecimento.
“A sociedade civil tem o poder de transformar a realidade brasileira. O primeiro passo para isso é nos organizarmos, aprendermos a exercer a democracia participativa e agir com consciência cidadã”, complementa Cavalcanti.