Fisioterapeuta fala sobre cultura dos atalhos para emagrecimento
Lidiane Angelim diz que os principais problemas são a automedicação e os excessos
Recentemente, o falecimento da cantora Paulinha Abelha, em virtude de problemas renais, levantou uma discussão na internet: a utilização de remédios para emagrecimento. Cumpre ressaltar, de antemão, que a causa da morte da vocalista não está necessariamente atrelada ao uso de tais medicações. Mas o assunto merece atenção.
A empresária e fisioterapeuta Lidiane Angelim, que lidera a Clínica Nutriderm, em Salvador, comentou sobre o tema. De acordo com a profissional, os principais problemas da cultura do atalho são a automedicação e os excessos. A busca milagrosa para uma mudança repentina no corpo.
"A gente sabe da cultura dos atalhos para o emagrecimento. As pessoas adoram uma pílula mágica, um procedimento mágico, apesar de saber que o precisa ser feito não é isso, mas sim um resgate da saúde através de mudanças de hábitos, do equilíbrio físico, mental, emocional e espiritual", disse ela.
"Mas também acho precipitado o julgamento de que um chá pode ter matado alguém. Mas claro, vejo na prática automedicação, além dos excessos, e isso claro, dá errado", discorre ela. “Eu sou contra o uso de medicamento de forma indiscriminada, mas de forma respeitosa, de forma profissional, de forma ética e séria, tem como a gente chegar em um equilíbrio. Então, vamos parar de correr atrás dos atalhos”, completou ela. Ainda de acordo com a fisioterapeuta, toda medicação deve vir acompanhada de mudanças de hábitos, sempre com um profissional da saúde para fazer a dosagem específica e precisa ao corpo de cada um.