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Armando Avena

Por Armando Avena

ACERVO DA COLUNA
Publicado quinta-feira, 10 de outubro de 2024 às 1:00 h | Autor: Armando Avena - A TARDE

Salvador: prioridade para a economia

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Armando Avena, economista e colunista de A TARDE
Armando Avena, economista e colunista de A TARDE -

O prefeito Bruno Reis foi reeleito com quase 80% dos votos e, com o aval dos soteropolitanos, pode agora dar continuidade ao trabalho que vem realizando. É o momento de colocar a economia entre suas prioridades e de fazer de Salvador o grande polo econômico do Nordeste. O primeiro passo nesse sentido já foi dado com o reconhecimento de que mesmo sendo uma cidade turística, especializada em serviços, Salvador é também uma cidade múltipla, com forte vocação portuária e que abarca atividades econômicas de vários segmentos, especialmente no âmbito logístico e na indústria não poluente.

Esse reconhecimento foi patenteado no fim de 2023 quando foi sancionada pelo prefeito Bruno Reis a lei que concedeu estímulos fiscais e econômicos a grupos logísticos e também com a redução de tributos como o IPTU e a isenção de ISS para atividades industriais e o fim da absurda restrição urbana que impedia empresas de ampliarem ou iniciarem atividades industriais em determinados sítios da cidade. Além disso, o prefeito contratou o Estudo de Inteligência Logística, cujas propostas, juntamente com os estímulos financeiros e fiscais já existentes, deve fazer avançar o segmento estimulando a instalação ou ampliação de empresas nas poligonais de Valéria e São Tomé, BR 324, Porto Seco e Barros Reis. A posição de Salvador, a meio caminho entre o Nordeste e o Sudeste, é estratégica para a implantação de centros de distribuição, estações aduaneiras, hubs logísticos, centros de armazenagem e muitos outros serviços. Concomitante a isso, a prefeitura precisa montar uma política de atração de empresas não só nessa área, mas também nas áreas de indústrias limpas, indústria 4.0, ciência e tecnologia e outras, ação que, com o auxílio luxuoso do Senai/Cimatec, pode dar bons frutos. E o mesmo se verifica com a economia do mar, o setor financeiro, no qual Salvador sempre teve expertise, a economia criativa, o complexo Industrial de saúde e o setor educacional. Isso sem falar no apoio as startups e a área de pesquisa e desenvolvimento. O anunciado projeto de treinar para empregar mão-de-obra com meta de qualificar 100 mil pessoas nos próximos quatro anos é outro avanço. E não vamos esquecer a indústria da construção civil por sua capacidade de gerar emprego e renda. Aqui vale dizer, que a expansão imobiliária regulada é sempre bem vinda, mas deve-se ser intransigente com relação a preservação das poucas áreas verdes de Salvador.

Todavia, quase 70% da economia soteropolitana está no setor de serviços, incluindo aí a economia das festas, o turismo em geral, o turismo de negócios, o comércio, os serviços de todos os tipos e centenas de outras atividades. Não há espaço para listar as necessidades desses setores e elas são muitas, passando pela questão da segurança pública, da mobilidade urbana, emprego e renda e por aí vai. Mas nesse aspecto o fundamental para a economia no âmbito da prefeitura é a ação no sentido de ordenar o comércio informal, estimular as micro, pequenas e médias empresas, reduzir a burocracia e estimular a geração de emprego e renda. Em resumo: a expectativa é que a economia seja prioridade no segundo mandato do prefeito Bruno Reis.

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