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Por Bruno Monteiro*

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ACERVO DA COLUNA
Publicado segunda-feira, 16 de outubro de 2023 às 0:01 h • Atualizada em 16/10/2023 às 6:31 | Autor:

A Cultura que nos traduz

Confira artigo de Bruno Monteiro, secretário de Cultura do Estado da Bahia

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Imagem ilustrativa da imagem A Cultura que nos traduz
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Os editais da Paulo Gustavo Bahia (PGBA) estão na reta final de inscrições. E o Governo do Estado mobiliza esforços para garantir o máximo de inscrições possíveis para que os R$ 150 milhões contemplem e dinamizem a cultura em todo o Estado.

Esses editais foram elaborados mediante ampla participação e escuta pública. Traduzem a opção dos agentes culturais por um número maior de propostas, de modo que os recursos sejam capilarizados para todas as linguagens artísticas e culturais.

A fim de valorizar a nossa diversidade cultural, garantir o direito à cultura de todas e todos, além de estimular o potencial desse setor para a economia do estado, lançamos 26 editais. Todos elaborados por uma equipe experiente, sob o esforço de simplificação, tornando-os mais acessíveis, para uma aplicação justa e democrática.

Nas andanças que tenho feito pela Bahia, testemunho o quanto a cultura baiana segue se manifestando com muita força e características próprias. Democratizar o acesso à PGBA representa a possibilidade de aprimoramento desses fazeres múltiplos e de valorização do setor cultural e de seus profissionais. Ademais, a Paulo Gustavo figura como essa potente política de inclusão e de reparação que tem aberto brechas para posicionarmos a cultura como um vetor de promoção de cidadania e de valorização de talentos - onde quer que eles estejam.

Nós da Secretaria de Cultura, em parceria com a sociedade civil e representantes do setor cultural, temos trabalhado de forma colaborativa para que os resultados sejam exitosos. Todo o processo envolveu um ciclo de ações, seminários e oficinas em todo o estado, contando com a participação e a colaboração de representantes do setor público e privado, produtores e gestores culturais, artistas, grupos culturais e fazedores de cultura que debateram e propuseram aprimoramentos em consonância com os fazeres culturais de cada lugar.

Como resultado desse esforço coletivo, produzimos uma política que nos possibilitará mapear as culturas de cada território e identificar suas vocações. Isso para nós, enquanto governo, será fundamental para fortalecer a ação do estado no planejamento e na execução das políticas públicas, bem como incentivar, proteger e valorizar a nossa diversidade cultural. A cultura nos traduz, mas também nos diferencia. É preciso, portanto, considerar as singularidades culturais visando a sua democratização. É o que buscamos: construir uma cultura que não tenha medo de ser de todos e todas.

Um setor tão dinâmico e presente na vida cotidiana precisa ter a sua diversidade e pluralidade atendida e respeitada. Se a cultura é o espelho do que somos enquanto sociedade, a Paulo Gustavo Bahia está aí para ajudar a nos enxergar!

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