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Por Deyvid Bacelar*

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ACERVO DA COLUNA
Publicado terça-feira, 03 de outubro de 2023 às 0:00 h • Atualizada em 30/11/2023 às 16:55 | Autor:

FUP celebra 70 anos da Petrobrás e fortalece a empresa

Com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas, novos ventos sopraram para a Petrobrás

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Também está no pipeline da Petrobrás a ampliação de investimentos no Pólo Bahia Terra
Também está no pipeline da Petrobrás a ampliação de investimentos no Pólo Bahia Terra -

Criada em 3 de outubro de 1953, fruto do movimento “O Petróleo É Nosso!”, a Petrobrás surgiu como alavanca do desenvolvimento econômico, social e tecnológico do país. Em 2023, a maior empresa do Brasil e uma das maiores petroleiras do mundo, completa 70 anos, enfrentando grandes desafios, impostos , em grande parte, pelo desmonte causado pelos quatro anos do governo Bolsonaro.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) está atenta ao futuro da companhia e disposta a contribuir para a retomada da Petrobrás como empresa integrada, indutora do crescimento, comprometida com a sociedade brasileira, com os trabalhadores, e com a transição energética justa.

Dedicado ao projeto de destruição das estatais, Bolsonaro fatiou a empresa: Vendeu 68 ativos da Petrobrás , incluindo 4 refinarias no país - sendo a primeira delas a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia -; a BR Distribuidora, a Liquigás, a Gaspetro, a Transportadora Associada de Gás (TAG), a Nova Transportadora do Sudeste (NTS), usinas de biocombustível, usinas eólicas, termelétricas, plantas petroquímicas, sondas de perfuração, campos de petróleo em terra e em mar, inclusive no Pré-Sal.

Com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas, novos ventos sopraram para a Petrobrás, a começar pela retirada de todas essas estatais do Programa Nacional de Desestatização, conforme anunciado pelo presidente da República logo após sua posse, em janeiro deste ano. Atualmente Lula questiona no Supremo Tribunal Federal a venda da Eletrobrás, que teve 60% de suas ações entregues ao setor privado, nos últimos dias da gestão bolsonarista.

Após Jean Paul Prates no comando da Petrobrás, várias mudanças e medidas já foram adotadas na empresa, muitas delas a partir de pleitos da FUP, como o cancelamento da venda de ativos da estatal e o fim da política de Preço de Paridade de Importação (PPI), implementada por Temer em 2016 e mantida por Bolsonaro. A FUP luta pela reestatização das refinarias, entre elas a Rlam e seus ativos logísticos. Depois de vendida para o grupo árabe Mubadala, rebatizada Refinaria Mataripe e administrada pela Acelen, a refinaria privatizada passou a praticar os mais caros preços de combustíveis do país, penalizando o consumidor baiano e nordestino em geral.

Além de abolir o PPI, o que fez com que os preços dos combustíveis ficassem mais equilibrados, reduzindo volatilidades, desonerando o custo dos alimentos, dos fretes, a nova gestão da Petrobrás estuda várias frentes de investimentos. Entre elas, a volta das fábricas de fertilizantes da Bahia e de Sergipe, a reabertura da unidade do Paraná e a conclusão das obras da planta de Mato Grosso do Sul, que contribuirão para o aumento da produção nacional de fertilizantes. Pauta defendida com ênfase pela FUP.

Também está no pipeline da Petrobrás a ampliação de investimentos no Pólo Bahia Terra, na Transpetro, na Petrobrás Biocombustíveis (PBio), nas termoelétricas a gás natural, como as duas plantas da TermoBahia, na revitalização da indústria naval, incluindo o Estaleiro Enseada e o Canteiro de São Roque, ambos em Maragogipe, no Recôncavo Baiano.

O governo Lula cumpriu sua promessa de campanha, de ‘abrasileirar’ o preço dos combustíveis. Com o fim do PPI, o brasileiro deixou de pagar pelos combustíveis como se fossem totalmente importados. O Brasil é autossuficiente na produção de petróleo. Agora, precisar buscar autossuficiência também no refino.

A FUP continuará alerta e atuante, cobrando resultados e lembrando que a história da Federação, criada em 1994, é de lutas.

* Coordenador- geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP)

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