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Por Nestor Mendes Jr.

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ACERVO DA COLUNA
Publicado terça-feira, 06 de abril de 2021 às 20:48 h • Atualizada em 06/04/2021 às 21:03 | Autor:

Obrigado, Varjón

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O jornalista Eliezer Varjão foi chefe de reportagem de A TARDE | Foto: Arquivo A TARDE
O jornalista Eliezer Varjão foi chefe de reportagem de A TARDE | Foto: Arquivo A TARDE -

O grande repórter Alberto Miranda era o maior algoz do Chefe de Reportagem Eliezer Varjão em A TARDE.

Quando da segunda visita a Salvador do Papa João Paulo II, em 1991, A TARDE publicou um caderno especial sobre a presença do pontífice na cidade, visitando Santa Dulce e as porras. E criou um expediente próprio, colocando o nome da equipe responsável pela edição, inclusive ele próprio, Varjão, como “coordenador-chefe”.

No dia seguinte, por volta das 18h, redação apinhada na Tancredo Neves, Damião, o nosso eterno velho-boy, põe a mão no bocal do telefone e grita do fundo da sala:

- Seo Varjão, telefone. Disseram que é de uma tal Nunciatura, em Brasília.

Varjão pega o telefone e ouve:

- Varjón, aqui é Joanes Poulo Segundo. Estou legando pra lhe agradecher pela cobertura que vochê deu à noxa visita. O cadernho fiquou divina...

Varjão ficou pistola, bateu o telefone e gritou pro fundo da Redação:

- Miranda, seu fdp, estou cheio de trabalho e você vem com suas gracinhas. Vá pra porra...

Segue agora, Varjão, pra encontrar João Paulo II no céu e ouvir do sumo, mais uma vez, agora em viva-voz, “obrigado, Varjón”.

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