A TARDE denunciou a persistência de tronco em cadeias públicas
Reportagem publicada em 1914 apontou uso de castigo do tempo da escravidão em Campo Largo e Camamu
![Denúncia foi publicada na edição de 12 de junho de 1914](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1210000/724x500/Artigo-Destaque_01211416_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1210000%2FArtigo-Destaque_01211416_00.png%3Fxid%3D5618198%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1722076103&xid=5618198)
Cleidiana Ramos
Em 12 de junho de 1914, A TARDE publicou uma reportagem com a denúncia de que em Campo Largo, no extremo oeste baiano, hoje Cotegipe, e em Camamu ainda se usava peças de castigos do tempo da escravidão nas cadeias públicas. A reportagem é um indício do quanto a violenta estrutura da escravidão deixou marcas que se desdobram na persistência do racismo em várias formas como o institucional.
Esse é o tema de A TARDE Memória dessa semana, projeto multimídia do Grupo A TARDE com inserções em A TARDE FM (às sextas-feiras); jornal A TARDE (aos sábados) e Portal A TARDE. As histórias contadas na coluna são baseadas no acervo do Cedoc A TARDE.
Confira também o REC A TARDE, uma expansão dos conteúdos de memória social a partir do Cedoc A TARDE. Na edição de hoje, o REC trouxe uma entrevista com o professor da Ufba, Samuel Vida sobre a importância das ações de combate ao racismo. Confira o vídeo.