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Clube do Tracker na Bahia reverencia modelo 4x4
Modelo urbano, novo Chevrolet Tracker oferece bom pacote de tecnologia e segurança
O Chevrolet Tracker ficou em sexto lugar no ranking dos carros mais vendidos em julho passado, com 5.998 unidades vendidas. De acordo com levantamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), venceu o duelo entre os SUVs, os queridinhos do mercado brasileiro. O Volkswagen Gol foi o campeão geral de vendas, com 11.925 unidades vendidas no mês passado.
Os SUVs seguem mexendo com o coração dos consumidores com poder aquisitivo acima da média nacional. De acordo com a Fenabrave, no primeiro semestre de 2022, os SUVs chegaram a 46,51% de participação no mercado, sendo que em 2022, o segmento representava 39,4%.
Dos 20 carros mais emplacados entre os meses de janeiro e junho deste ano, com base no balanço da Fenabrave, nove são dessa categoria. A TARDE Autos avaliou o Chevrolet Tracker LTZ 1.0 Turbo AT 2023 e foi escavar um pouco a história desse modelo tão amado pelos consumidores.
No meio do caminho, encontramos diferentes clubes que veneram o SUV. O Tracker Clube do Brasil, por exemplo, tem 14,7 mil seguidores no Instagram @trackerclubr. Trata-se de um perfil dedicado ao modelo mais atualizado da Chevrolet, a nova geração. Os entusiastas mantêm o perfil ativo com fotos de suas aventuras com o carro e fotos posando ao lado do modelo.
Entusiastas
Servidor Público em Salvador (BA), Uendel Cunha Queiroz é presidente do Clube do Tracker Bahia e organizador do Clube do Tracker Brasil @clubedotracker, com 7.589 seguidores. Essa página e o clube reúnem apaixonados pela versão mais antiga do modelo.
“O Clube do Tracker Bahia surgiu em 2008 e 90% dos sócios têm o modelo relançado em 2007 pela Chevrolet, com motor 2.0 16v, movido a gasolina, com tração 4×4 e 128 cavalos de potência”, explica Smigol (esse é o apelido de Uendel, como ele é conhecido no universo off-road). O objetivo do grupo de amigos é reunir todos em um clima familiar, para fazer trilhas e passeios. “Os sócios podem levar os integrantes da família nos passeios e todos são bem-vindos”.
O Chevrolet Tracker nasceu de uma parceria entre a General Motors (GM) e a Suzuki, em 1989, devido a um problema de segurança em outro veículo da fabricante japonesa, o Suzuki Samurai. Dessa parceria, surgiu o carro que daria origem ao Tracker: o Suzuki Vitara.
Inicialmente comercializado com esse nome, o veículo chegou ao mercado brasileiro em 1991. Entretanto, nos Estados Unidos, já era vendido como Chevrolet Tracker, e no Canadá como GMC Tracker.
“A gente aceita também o pessoal que tem a Gran Vitara. Porque a versão de origem foi desenvolvida pela Suzuki e surgiu de uma parceria com a GM/Chevrolet. Então, o sucessor da Tracker seria a nova Gran Vitara”, justifica Smigol.
Clubes similares ao da Bahia existem em Pernambuco, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Minas Gerais. “Os maiores são os do Nordeste, mas nós criamos o Clube Brasil, para reunir todo mundo. A página nacional do Facebook, por exemplo, é administrada pelos presidentes de todos esses estados”, explica. Na Bahia, hoje, são 156 sócios ativos e 500 circulantes.
Smigol, além de participar e se envolver com a organização de vários eventos off-road, está, vez por outra respondendo a uma pergunta: “Como é que o presidente do Clube do Tracker na Bahia não tem um Tracker?” (sim, ele hoje é dono de um Nissan Xterra). “Eu já tive o modelo com motor 2.0 16v, movido a gasolina, com tração 4×4, quando assumi a presidência, meu pai também. E aí o pessoal não me deixa sair do posto. Mas calma que está vindo um Tracker por aí. Estou planejando comprar”, justifica.
Uendel Queiroz/Smigolconta que a manutenção é tranquila, nas oficinas especializadas em 4x4, apesar de ser um carro de 2008. “Posso lhe assegurar que essa versão do Tracker é o carro 4x4 usado que oferece melhor custo-benefício. É um carro hiper-mega robusto” (na faixa de R$ 27, R$ 28 mil).
“Nos reunimos uma vez por mês, em encontros pequenos, e participamos dos principais eventos off-road realizados no estado ou região. A gente não organiza grandes eventos porque esse não é o foco. A pandemia deu uma segurada, mas vamos voltar aos nossos encontros com força total”, explica..
Sobre a nova geração da Tracker, o presidente do clube comenta: “Nada tem a ver com a antiga, que é um 4x4 muito robusto. A nova é um carro urbano. Confortável, com boa visibilidade, mas a nossa pegada no clube é o uso off-road, na lama, areia; o negócio é usar e se divertir, e essa essência a nova Tracker não trouxe.”, afirma Smigol.
