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Fiat apresenta linha 2023 do Argo sem câmbio automático do tipo CVT

Novos modelos chegam ao mercado com preços que vão de R$ 75.490 a R$ 85.490

Publicado quarta-feira, 27 de julho de 2022 às 06:30 h | Autor: Núbia Cristina
Destaque do novo modelo fica por conta das mudanças estéticas
Destaque do novo modelo fica por conta das mudanças estéticas -

A Fiat acaba de lançar a linha 2023 do Argo, com preços que vão de R$ 75.490 a R$ 85.490, ampliando as opções de escolha no segmento de hatches compactos. Não é novidade que os preços nesse segmento, que já foi mais acessível ao consumidor brasileiro de renda média, têm aumentado exponencialmente.

Destaque para as mudanças estéticas. Novas linhas no para-choque, mudança nas grades frontais, que foram unificadas com os faróis. Novidade no toque degradê no padrão da grade. Na parte interna, o que há de novo é o volante do Pulse.

Na parte mecânica, o Argo 2023 não vem com a esperada opção de câmbio automático CVT. Está equipado com o motor 1.0 Firefly de três cilindros com até 77 cv e 10,9 kgfm, nas versões Argo 1.0 e Drive 1.0. O câmbio é manual de cinco marchas. Já o motor 1.3 Firefly de quatro cilindros, que entrega até 107 cv e 13,7 kgfm, agora só aparece na versão aventureira, a Trekking, também manual de cinco marchas. Dentro dos novos limites de emissões do Proconve L7.

Espera

O consultor de vendas da concessionária Cresauto, Marcelo Magalhães, espera ansioso o lançamento do Argo equipado com câmbio automático CVT. “A Fiat está dormindo no ponto; essa motorização tinha de estar disponível. O cliente procura o Argo automático e nós não temos, aí vai para a concorrência”, lamenta. Esse detalhe importante deixa o Argo 2023 menos atrativo, comparado ao Hyundai HB20 (que foi renovado recentemente) e ao Chevrolet Onix, por exemplo, seus rivais diretos.

No final de 2021, a Fiat parou de produzir o Argo automático 1.8. “Acredito que em breve a marca lance o Argo automático CVT, é o que o consumidor espera. Motorização mais potente, com baixo consumo de combustível e câmbio automático”, destaca Magalhães.

Diferenças entre o Jeep Commander flex e o diesel

Qual a melhor opção: Jeep Commander flex ou diesel? Para chegar a essa resposta, o consumidor terá de avaliar suas necessidades (que compreendem desejos reais e anseios emocionais), capacidade financeira, além dos atributos das versões deste SUV que parece um Compass turbinado. A Tarde Autos teve acesso às versões flex e diesel e ficou claro que, exceto por diferenças na motorização, as versões parecem irmãs gêmeas.

O Commander Limited T270 flex tem preço sugerido de R$ 231.490,00 já o Commander Limited TD380 4X4 diesel R$ 287.690,00. Então, é preciso fazer conta e avaliar friamente a relação custo-benefício de uma versão para outra, porque R$ 56.200 é diferença significativa. 

Seja na versão flex ou diesel, o Commander é um SUV tamanho família. Tem espaço para levar dois passageiros extras ou muito mais bagagem. São três fileiras de assentos, sete lugares e porta-malas com 1.760 litros, com todos os bancos rebaixados, 661 litros na configuração com cinco ocupantes e 233 litros com os sete assentos levantados. Também não falta espaço de porta-objetos: 31 litros de volume. Muito espaço e conforto para todos que andam a bordo, nas duas versões.

O acabamento também tem seus méritos, seja no Commander Limited flex ou no Commander Limited diesel. A versão turbo flex (1.3 turboflex com até 185 cv e 270 Nm) tem sistema de tração 4x2 e câmbio automático de 6 velocidades. Muito bom para rodar na cidade. As vias de Salvador andam tão esburacadas e difíceis em alguns trechos, que para aventuras em área urbana, em subidas ou ladeiras, basta acionar o modo de condução sport, para uma condução mais esportiva. Mas vale a pena ressaltar que esse modo de condução melhora a performance do gigante Commander, mas pesa no bolso. O consumo de combustível aumenta, saindo de 6,5 a 7 km/l para a faixa de 5,5 a 6 km/l, com etanol.

O Jeep Commander equipado com motor turbo Diesel TD380, de quatro cilindros, permite um aumento de torque de 350 Nm para 380 Nm. Com 2.0 litros e quatro cilindros, o propulsor possui 170 cv de potência. Todas as versões turbo diesel do Commander têm sistema de tração 4x4 com reduzida, câmbio automático de 9 velocidades, seletor de terrenos com três modos (Sand/Mud, Snow e Auto) e HDC (Hill Descent Control), que auxilia o motorista em descidas íngremes durante percursos off-road. Além disso, possuem altura mínima de solo de 21,2 cm, ângulo de entrada de 26° e de saída de 24°.

A versão Limited vem com rodas de liga leve de 18”, conjunto óptico Full Led e bancos em couro e suede preto e acabamento interno preto. Tecnologia com cluster Full Digital de 10,25”, central multimídia de 10,1” com plataforma Adventure Intelligence e espelhamento sem fio, carregador de celular por indução, bancos dianteiros com ajustes elétricos e abertura elétrica do porta-malas. Além disso, conta com sete airbags e vários sistemas de direção autônoma (ADAS). Então, vale a pena fazer um test-drive para avaliar o melhor custo-benefício.

Fã da marca

Cliente fiel da marca Jeep desde 2014, o aposentado Waldemiro Lima Pimenta comprou um Commander na versão Overland flex 2.0 dias após o lançamento, e anda feliz com a escolha. “Estou muito satisfeito com o conforto, dirigibilidade, segurança e tecnologia embarcada no veículo. Tem um belo design; o desempenho é muito bom para carro de sete lugares. O conforto, assim como a tecnologia, é excelente”, diz. 

“Neste momento, em que o preço do combustível está bastante elevado, a Jeep poderia lançar uma versão híbrida ou elétrica”, sugere. Pimenta utiliza o carro no dia a dia da cidade e em viagens para o litoral baiano. “Compartilho o carro com minha esposa, que adora o conforto e dirigibilidade. O consumo é bom para o peso do veículo”, acrescenta.

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