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Caldeirão de Aço

Por Leandro Silva

ACERVO DA COLUNA
Publicado quinta-feira, 12 de setembro de 2024 às 12:54 h | Autor: Leandro Silva

Em jogo, dois grandes objetivos

Confira a coluna do jornalista Leandro Silva

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Imagem ilustrativa da imagem Em jogo, dois grandes objetivos
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Hoje é dia de matar a saudade do Esquadrão em ação depois de 11 dias. É noite especial, de decisão. No Maracanã, contra o Flamengo, em desvantagem pela derrota no jogo de ida, por 1 a 0, o Bahia tenta uma recuperação heroica, revertendo a atual situação.

O Esquadrão busca a vaga que manteria viva a chance de alcançar dois objetivos primordiais: chegar pela primeira vez a uma semifinal de Copa do Brasil, acabando com a incômoda sina de ser eliminado nas quartas de final da competição, algo que já aconteceu oito vezes, inclusive no ano passado; e manter a possibilidade real de chegar a um título na temporada 2024.

Depois de deixar escapar as duas competições mais acessíveis, com vacilos no Baiano e na Copa do Nordeste, uma volta olímpica nacional seria incrível para coroar uma temporada em que o Bahia voltou a frequentar os primeiros lugares no Brasileiro e tem encantado em diversos momentos, com a presença de jogadores tão técnicos como o quarteto de meio, com Éverton Ribeiro, Cauly, Jean Lucas e Caio Alexandre.

Além de um estilo de jogo que dá prazer em ser assistido até por quem não é letrado na arte, e na felicidade, de ser tricolor.

O Bahia só encarou o Flamengo uma única vez na Copa do Brasil, justamente nas quartas de final, em 1990, quando o time carioca passou e chegou ao título.

Grêmio, quatro vezes, além de Juventude, Atlético Mineiro e Palmeiras foram os outros responsáveis por impedir a chegada tricolor às semifinais do torneio.

E a fase de quartas de final não dá dor de cabeça para o torcedor tricolor apenas na Copa do Brasil. Também é o teto do Bahia nas competições continentais, com o Internacional como algoz na Libertadores de 1989, além do Athetico Paranaense e do Defensa y Justicia, nas edições da Copa Sul-americana de 2018 e de 2020.

Não à toa, a fase de quartas de final do Brasileiro de 1988 é apontada por nomes de destaque para a conquista da segunda estrela, como Bobô, Zé Carlos e Ronaldo Passos, como o momento mais difícil nas fases eliminatórias.

Naquela ocasião, o Bahia passou pelo Sport, com três empates, nos tempos normais dos dois jogos e também na prorrogação do jogo de volta, na Fonte Nova, com atuações memoráveis do goleiro Ronaldo nos dois jogos.

Fluminense e Internacional, adversários na semi e na final de 1988 tinham equipes mais qualificadas, mas foi o Sport que impôs o desafio mais dramático naquela reta final.

Espero que essa lembrança sirva como inspiração para que todos os jogadores que entrem em campo hoje, no Maracanã, representando a nação tricolor, consigam se superar, honrando a camisa do Esquadrão, com muita entrega, e coloquem o Bahia entre os quatro finalistas da Copa do Brasil.

Vale lembrar que o Tricolor já conseguiu uma épica classificação, contra o Botafogo, eliminando um dos favoritos ao título até então.

Caso, infelizmente, não seja possível reverter a vantagem carioca, é importante que o Esquadrão não perca o rumo, nem o ânimo, e siga forte em busca de outro objetivo gigante que é retornar à Libertadores, depois de 36 anos.

Afinal, já tem jogo no domingo, na Fonte, contra o Atlético Mineiro, pela 26ª rodada, e precisa ser encarado como prioritário.

Um título seria realmente muito importante, mas voltar à maior competição do continente também teria o poder de sacramentar a temporada 2024 como histórica e especial para essa nova fase, com objetivos mais audaciosos.

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